Por Geraldo Elísio (Repórter)

“É pau / é pedra / é o fim do caminho / são as águas de março / fechando o verão. / É promessa de vida / no meu coração…” Bem o Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim parece entrar de gaiato na brincadeira, mas é sério. Rápidas refletidas nos dão a plena consciência do que falamos.

Afinal, começando por Belo Horizonte, não conheço ninguém com know how para exceção de Patrus Ananias para substituir um doutor Célio de Castro frente a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Será? Estamos para sempre fadados a isto?

Em termos de Minas Gerais onde estão Israel Pinheiro, Milton Campos e Aureliano Chaves para disputar o Palácio da Inconfidência? Será? Estamos para sempre fadados aos filhos da Esperança com a falta de Sensatez? Ou medo?

“Deus oh Deus onde estás que não respondes?” No Brasil quem pode substituir Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck de Oliveira e João Goulart?

Tempos passados um grupo inglês apontou, no mundo, a carência de líderes capazes de, em todo o planeta, enfrentar com determinação, serenidade e bom senso as situações atuais. No plano internacional parece que os disparates aumentaram. Carências totais de novo Lincoln.

De Belo Horizonte a Washington, passando por Londres, Paris, Berlim e outras congêneres uma ausência absoluta sem excluir nem mesmo o Vaticano? Mesmo os dirigentes certos como eu que a loucura e a incompetência geral tem como final o exatamente lá mesmo, o fim geral de todos.

E se assim o é, parece não ter outro jeito qual o projeto dos devoradores de dinheiro? Espécie de modernos Paulo Guedes e congêneres.

Mas assim mesmo devemos escrever até o fim, mesmo que ao terminar, nada mais restando, só o fim com ele mesmo, um ET qualquer possa concluir “tanto tempo perdido para nada quando tudo poderia ter dado certo? Mesmo para aqueles que somente queriam e ganharam dinheiro! Ou este vocábulo traduzido em qualquer idioma dos que foram usados não entenderam outro caminho?”.

“É pau / é pedra / é o fim do caminho / são as águas de março / fechando o verão. / É promessa de vida / no meu coração…” Por isso a utilização dos versos iniciais de Águas de Março, a canção de Tom Jobim, no fundo provando que a esperança pode ser mesmo aquela que nunca morre.

Todos os cidadãos do mundo merecem. Mesmos os egoístas que devem se assim é possível, ficarem isolados numa ilha numa briga eterna por dinheiro, lutando, morrendo diuturnamente por dinheiro, e ressuscitando da mesma forma para continuar a peleja, até que outros sentimentos os toquem e eles de novo possam ser normais e gentes.

A todas as pessoas citadas nesta matéria automaticamente é garantido o direito da resposta no espaço tamanho e corpo.