O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, nesta 4ª feira (02), que uma proibição ao petróleo e ao gás da Rússia “não está descartada”.

Apesar da declaração, o governo norte-americano reconheceu que os impactos de eventuais sanções ao mercado russo sobre os preços do petróleo e dos derivados são uma preocupação não só para os EUA, mas para todo o mundo.

A Rússia é a 2ª maior produtora mundial de petróleo, atrás apenas dos Estados Unidos. Também é principal fornecedora de gás natural para a Europa.

Na 2ª feira (28.fev), a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, havia afirmado que os Estados Unidos já têm adotado “medidas para lidar com qualquer impacto no mercado de petróleo” decorrente da invasão da Rússia à Ucrânia.

Na 3ª feira (01.mar), os Estados Unidos e outros 30 países-membros do Conselho de Administração da Agência Internacional de Energia anunciaram a liberação de 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas de emergência.

O volume equivale a cerca de 60% da produção mundial em um dia. O objetivo da medida, segundo a agência, é “enviar uma mensagem unificada e forte aos mercados globais de petróleo” de que não haverá deficit de suprimentos causado pela invasão da Rússia à Ucrânia.

Fonte: Poder 360