A busca constante da verdade jornalística

Um acidente envolvendo um carro. Marco Aurélio Carone teve a bacia fraturada e, no mínimo, um ano para ficar praticamente imóvel. Perspectiva pouca animadora, mas ele resolveu vencer como lhe era possível. Publicitário e jornalista inquieto pôs-se a ler. A informática ampliando espaços on-line agregando o mundo.

Em 2006, liderando um pequeno grupo surgiu à frente de seguidores que ao longo dos anos foi ganhando espaço sob a égide do Novojornal. Pioneiro em Minas Gerais no exercício do jornalismo on-line. O grupo existiu quase todo o tempo de duração do empreendimento.

Tempo suficiente para escrever uma história hoje indelevelmente inscrita nas páginas do estado brasileiro de Minas Gerais. Nas suas linhas avanços, conquistas, pressões, sangue, suor e lágrimas. E acima de tudo resistência e superação que nunca poderão ser esquecidas.

Começamos pequenos e ignorados até atingirmos um espaço onde os poderosos de plantão começaram a se sentir incomodados. A trajetória do Novojornal ganhou amplitudes inesperadas com o número de views – visualizações – disparando de forma a superar expectativas.

Os Poderes Constituídos se incomodando, alguém concluindo ser chegado a hora de pressionar. Não contaram com resistência, mas ela existiu. Desligada de preconceitos. Infensa às tentações financeiras comuns em ocasiões assim. Um dia, hora do almoço, só o editor presente, homens e mulheres ditos da Lei chegaram para cumprir sua missão.

Fomos lacrados e menos de uma semana depois estávamos de novo no ar. Postados em países estrangeiros. Então já éramos mil. dez mil, cem mil, quinhentos mil, um milhão, um milhão e trezentos mil views. A verdade jornalística buscada sem preconceitos está acontecendo.

Então a força do arbítrio se fez presente. Quase uma década fora do ar. Tempo de provarmos todas as verdades anunciadas. Reconquistar espaços. Aprimorarmos formas de trabalho e ressuscitar a busca constante da verdade. E de novo estamos aqui, o velho Novojornal com mais disposição ainda. Acreditamos que Minas Gerais, o Brasil, as liberdades democráticas precisam de nós