Por Geraldo Elísio (Repórter)

Bem… Já vimos… No Brasil não dispor de terremoto é uma grande balela. A confundir fenômenos do planeta terra que são bem vivos uns com os outros, igualmente de igual natureza. Similar a configuração geofísica para podermos dizer algo assim, sócio patas. Encontro de camadas, ondas de choques políticos, sociais em so. A terminar em determinados tipos de devastação.

Algumas de caráter longo. Outras aparentemente simples, fluindo para um mesmo veio. Poucos participam dos estritos meios rentáveis em troca de multidões de elementos futuros prejudicados por inércias crônicas, principalmente em se tratando de moedas. Cunhadas em bases de diversas amálgamas de ligas.

Poetas olham a lua, embevecidos com as suas amadas. Armando Cavalcanti e Clécio Caldas decretaram carnavalescamente, “a lua é dos namorados”. Outro mais melancólico, Alphonsus de Guimarães advertiu Ismália estar vendo duas luas, “Uma no céu e outra no mar”, no “desvario” dela “Ruflando as asas de par em par. / Uma subindo aos céus / a outras descendo ao mar”.

Recentemente, em Minas, o governador Zema provocou novo tsunami. Quer vender Minas por inteiro a interesses não mineiros, doando a venda barata nossas mais caras riquezas, ignorando o protomártir da Independência, José Joaquim da Silva Xavier – O Tiradentes – e antes dele Felipe dos Santos.

Defende a venda sob argumento original da FIEMG.

E ao contrário do mundo, entende os vergonhosos incidentes ocorridos em Brasília, quando da invasão da horda de vândalos. Culpa o Partido dos Trabalhadores. O $ábio do Ara$á posta em posição contrária ao mundo, onde os horrores vandálicos provocaram temor.

Despreparado, Zema busca o Palácio do Planalto. Novo Bolsonaro? Repórter não deve duvidar de nada, ele se anuncia como elemento capaz de realizar o sonho da direita internacional repetindo outras ocorrências registradas em Minas. Impossível? Claro! Ele deve pensar que não.

Problema secular

Desde que deu conta de serem Minas Gerais “um coração de ouro em um peito de ferro” o Estado enfrenta problemas desta natureza. Consequências conhecidas em diversas fases da nossa história. Bom recordar que o cardápio pode conter financiadores de terroristas. E mesmo “plata” de máfias. Sei lá quais. Tudo vale. Lícitos ou ilícitos.

Assunto delicado. MG passa pela cabeça de investigadores?

Por volta de 1958/1959 com o objetivo de salvar a Província do Paraopeba, onde se concentrava toda a riqueza conhecida, o deputado estadual Jorge Carone Filho apresentou e aprovou o Projeto de Lei criando a Metamig, origem de disputas mil a exigir compêndios para descrevê-las.

Preferível informar não ter dado conta do recado a não ser, anos após o ex-presidente Jango Goulart, posteriormente apeado do Poder pelo golpe de 64. Com o golpe tudo se perdeu. A esta altura dos tempos nacionalistas iam deixando saudades do trocarem de esferas.

Uma página triste da história que perpassa

Os belorizontinos ouviam parte da cidade balançar com explosões e a Serra do Curral desaparecer. O então deputado estadual Jorge Orlando Flores Carone requereu uma CPI que foi aprovada. O extinto Jornal de Minas foi o único a cobrir o evento, O depoimento consistente e irrefutável foi o do professor Ozório da Rocha Diniz.

Os cofres mineiros pagavam para a empresa transportar as montanhas mineiras para o exterior, no auge do vigor da Teoria de Costa. Os navios deixavam o solo do Brasil carregado de minérios transportados que iam sendo processados até os destinos finais e voltavam em formas manufaturadas vendidas a altos preços. Quem pagou o pato foi a Estrada de Ferro Central do Brasil.

E sendo até bíblico que “a fé remove montanhas” a MBR removeu a Serra do Curral para lugares nunca antes imaginados. E foi mais além, se transformando em ecologista.

Sem contar outras histórias envolvendo Itabira, Conceição do Mato Dentro, Mariana e a Serra do Gandelera mais outra meia dúzia de centenas por aí que nos obrigam a ver Minas cada vez mais plana e pobre. Por horas não falaremos dos brutais acidentes ocorridos e perspectivas de terremotos a avançar em larga escala.