O relator, corregedor-nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) votou nesta terça-feira (16) pela abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e a juíza Gabriela Hardt.

Hardt, que é juíza federal do Paraná, foi afastada do cargo ontem pelo próprio ministro, suspeita de burlar a ordem processual, violar o código da magistratura e de prevaricar.

Salomão justificou o afastamento por conta de “indícios graves de cometimento de infrações disciplinares”, bem como violação dos “princípios da legalidade, moralidade e republicano” e do Código de Ética da Magistratura Nacional.

Além desse processo, que começou nesta manhã, o relator também votou pela abertura de um PAD contra o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, também afastados de suas funções, no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, ontem.

De acordo com Salomão, os três descumpriram “reiteradamente” decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), comprometendo a “segurança jurídica e a confiança na Justiça”.

Em 2018, quando o então juiz Sergio Moro decidiu deixar a magistratura, Hardt passou a atuar com os processos remanescentes da operação Lava Jato, até o ano passado, após pente fino realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao deixar a 13ª Vara Federal em Curitiba, a juíza foi transferida para uma vara recursal do órgão judiciário federal no estado.


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