Esta semana, o programa Fala Mulher traz uma entrevista com Nilza Rocha, enfermeira de Juiz de Fora/MG e conselheira fiscal do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG). Nilza compartilhou sua recente experiência ao tomar posse no Conselho Municipal de Saúde de Juiz de Fora, em 16 de abril de 2024. Ela destacou a importância da atuação dos enfermeiros no conselho, participando de debates importantes como a implementação de um novo horário nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Juiz de Fora e a aprovação do plano municipal de saúde.

Nilza enfatizou a necessidade de união da categoria de enfermagem, que enfrenta desafios como a falta de um piso salarial adequado e questões administrativas que impactam a prática profissional. Ela destacou que os enfermeiros de Juiz de Fora, tanto técnicos quanto auxiliares, não recebem o piso salarial adequado e isso impacta negativamente seus salários, principalmente após reajustes baseados no IPCA. Além disso, comentou sobre a sobrecarga de trabalho enfrentada pelos enfermeiros, que atuam tanto na assistência quanto na gestão, e ressaltou que uma jornada de 30 horas semanais poderia melhorar a qualidade de vida dos profissionais.

Sobre a atuação do SEEMG, Nilza mencionou o compromisso do Sindicato em ampliar seu alcance para representar melhor os enfermeiros na cidade e lutar por melhorias, especialmente nas questões relacionadas ao piso salarial. Além disso, o SEEMG trabalha para conquistar maior poder de negociação com a gestão municipal, que atualmente é limitado a cinco sindicatos. Reforçou a importância da atuação do Sindicato nas discussões com a gestão e a importância do Conselho Municipal de Saúde como uma entidade organizadora do sistema de saúde.

A entrevista também abordou a conscientização sobre o autismo em Juiz de Fora, destacando o trabalho do Dr. Antonio Aguiar, vereador que propôs uma lei que prevê a distribuição do ‘’cordão de girassol’’ a pacientes PCD. A lei do Cordão (14.624/23) facilita a identificação de pessoas com doenças, deficiências ou transtornos para proporcionar atendimento preferencial nos estabelecimentos públicos e privados. Ela ressaltou que essa iniciativa é um exemplo de proteção e apoio às pessoas com autismo na região.


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