Por André Ribas e Laura Rezende

O técnico do Atlético-MG, Luiz Felipe Scolari, bateu boca com um torcedor do clube no desembarque do elenco em Confins no fim de semana. A atitude repercutiu negativamente entre os torcedores e também internamente no clube. O ge apurou que a situação foi tratada como uma “infelicidade enorme” do treinador e desencadeou reuniões internas.

O ge apurou que Felipão confidenciou para pessoas próximas o cansaço e a necessidade de conversar com a família. O treinador repensa a continuidade no Atlético-MG. Em janeiro, ele admitiu que cogita se aposentar no fim do ano.

O desempenho aquém do esperado neste início de Campeonato Mineiro, a saída de Rodrigo Caetano da direção de futebol e as cobranças por parte da torcida deixaram o técnico ainda mais “sem paciência”.

Nas entrevistas coletivas, ultimamente, também tem sido comum as repostas ríspidas em questionamentos sobre a equipe. Dos seis jogos que disputou neste começo de temporada, o Atlético ganhou três (Itabirito, Democrata e Athletic), empatou um (Tombense) e perdeu dois (Patrocinense e Cruzeiro).

Nessa terça-feira, dia da coletiva de imprensa do novo diretor de futebol do clube, o ex-goleiro Victor Bagy, o presidente Sérgio Coelho esteve CT e passou o dia “resolvendo internamente” a questão. A diretoria cobrou Felipão pelo xingamento e tinha o desejo que o treinador pedisse desculpas em uma coletiva.

A situação da discussão aconteceu quando um torcedor cobrou a titularidade do garoto Alisson. Ao entrar no ônibus, no desembarque em Confins, Felipão xingou o torcedor. Os ânimos foram acalmados pelo staff do clube. Mas, a atitude do técnico não agradou a cúpula.

Em contato com a reportagem, a assessoria pessoal do Felipão e o Galo não comentaram sobre o episódio de bate boca com o torcedor do Galo.


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