Por Geraldo Elísio (Repórter)

Da mesma forma que o ciclo golpista de 64 em tempos de reabertura democrática, o recente processo eleitoral brasileiro vai estampando um novo ciclo de mudanças onde se contrapõem contradições retrógadas – felizmente em nível declinante e surpreendentes surpresas a alentar esperanças futuras.

Entrevistar a candidata do PT a deputada estadual Luiza Dulci, foi uma surpresa para este velho repórter até o final dos segundo em que o mesmo se deu conta da jovem ter em sua genética sangue do doutor Milton Campos e do ex-deputado Luís Dulci, além de ser filha do professor Otávio Soares Dulci.

Mais ainda, abordando em sua linhagem de campanha termos profundos incomuns neste Estado necessitado com urgência de resgatar saber e aplicação dos mesmos a beneficio popular. A sua fisionomia segura e com traços próximos do juvenil não espelha a segurança e a determinação de uma profissional cedo premiada.

Vantagem

Luiza Dulci se for beneficiada pela vontade do eleitor chegará a Assembleia de Minas que engloba o seu talento aprofundado no estudo dos problemas sociais da humanidade atual com o know how da humildade de saber distinguir os bons projetos já desenvolvidos e andamento aliados às suas próprias concepções.

Despe-se da arrogância, cultiva o de melhor a oferecer nesta praia e busca alternativas onde se agreguem valores com destaque para a sua formação de economista especializada em um programa de Ciências Sociais e Desenvolvimento da Agricultura – tese de mestrado – com sintetização gráfica do diploma em Sociologia.

Ela trata do assunto com profundo saber e o panorama da crise mundial da fome consome os seus neurônios e a calma. Uma de suas frases diz bem sobre a questão a envolver com precisão a questão do Brasil se entregar apenas à produção do agronegócio se esquecendo de outros caminhos a viabilizar o futuro.

– Seria esta uma forma de nova colonização?

E lembra um detalhe chave de vital significado. Quem é a elite a dominar o setor? Um grupo internacional aliado a setores nacionais em posições subalternas.

A observação dela não comporta questionamentos.

– Não cometerei imprudências, mas não conheço pelo menos um grupo pequeno de jovens preocupados com setores deste naipe. Luiza Dulci lembra que “a esperada solução da fome se localiza em um País com 33 milhões de famintos e 125 milhões de pessoas a viver um estado de insegurança alimentar”.

“Nações já avançadas e outras cruzando fronteiras do desenvolvimento pleno em estágios de expansão não perdem de vista tais situações”. ela explica. E argumenta: “até o ano de 90 o Governo brasileiro mantinha relativo controle deste mercado internacional”, acrescentando, “mas esta perspectiva foi perdida”.

Luiza teme a hipótese de golpe de estado, porém sendo integrante de um grupo com o simpático título de “Caminho do Bem Viver“, abordando novos caminhos para a felicidade do mundo, sem timidez ela argumenta com outro atraente argumento sintetizando a frase emblemática da necessidade de “Fazer o Brasil voltar a sorrir“.

Plenamente incomodada com o bem estar social do povo a jovem candidata petista alerta para décadas do rebaixamento do “saber e fazer política“, lembrando igualmente o título de um livro escrito por seu pai o professor Otávio Soares Dulci, chamado “Política e Recuperação Econômica em Minas Gerais”.

Não fogem da mente da candidata ideias eficazes vistos as questões minerárias, como a ampliação de rendimentos deste setor, como a ampliação dos locais de áreas extrativistas. Luiza aponta “Certo descuido com o desinteresse da Vale para com as atividades em Minas deriva da transferência de campos para o Estado do Pará”.

Ao finalizarmos a entrevista solicitamos dele exemplos de bons políticos e políticas, tendo a moça apontado o doutor “Milton Campos, Dilma Rousseff, Patrus Ananias, o pai dela Otávio Soares Dulci, o tio Luiz Dulci, Célio de Castro e Maria da Conceição Tavares“, terminando por expressar que “as mulhes necessitam expressar os seus contingentes na política”. 


4 Comentários

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    Adriana Matta de Castro, agosto 24, 2022 11:04 @ 11:04

    Precisamos de mulheres, jovens e com preparo para reconstruir Minas e o Brasil…Belo texto Geraldo Elísio..

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    Helena Amorim, agosto 24, 2022 14:21 @ 14:21

    Geraldo Elísio, as descobertas que você fez entrevistando Luiza Dulci foram as minhas quando a redescobri adulta, serena, firme e promissora, poucos anos atrás. Estamos juntas nesta caminhada rumo à Assembleia Legislativa.

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    Thaisa, agosto 26, 2022 18:50 @ 18:50

    Minha candidata!!! Tenho certeza de que trará importantes contribuições para a política mineira.

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    Elizete Munhoz, agosto 26, 2022 18:50 @ 18:50

    Ela é simplesmente brilhante. E como dizia o saudoso e igualmente luminoso Belchior, “o novo sempre vem”. Que venha Luiza Dulci abrir novos tempos na política de Minas.

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