Por Geraldo Elísio (Repórter)

Zema, o filho da surpresa com o Espanto, segundo ótimas fontes, face à greve dos policiais está a fazer pleno jus ao nome com o qual aí consolida a sua passagem frente à administração (?) de Minas Gerais. Um punhado de absurdos gestados como dizem os mais bem informados no ventre da Fiemg.

Mesmo os mais otimistas quanto ao futuro político dele começam a ter as suas convicções abaladas face a tantos impropérios administrativos. Segundo tais pessoas ele chegou de surpresa e poderá deixar o governo mais surpreso ainda. E legando um fator desagradabilíssimo para quem vier a sucedê-lo. Em Estado totalmente falido e não dispondo de mais nada para vender na tentativa de cobrir rombos.

Segundo vozes bem informadas citadas no início do primeiro parágrafo, o governador mineiro, em recato, se assustou com o movimento grevista da última quarta-feira. Praticamente tanto a PMMG quanto a Polícia Civil do Estado saíram às ruas com caras de poucos amigos reivindicando melhorias salariais e gerando preocupações no âmbito das FA.

Lógico, quando programada a greve ninguém contava com o surgimento da pandemia, mas ela chegou para ficar assustando o mundo, embora tenham tido o cuidado de agilizar uma vacina. Entretanto autoridades médicas não titubeiam ao mesmo tempo em que defendem a sua eficácia, acrescentar que a perda real do poder do Corona, antes de se transformar em um vírus que possa ser combatido, por exemplo, com uma aspirina, levará mais tempo. Pessoalmente acredito que quando isto ocorrer o próprio homem terá criado outros tão letais ou quantos.

E o pior é que o fenômeno se ajusta a períodos eleitorais importantes tanto no Brasil quanto em outros países do mundo, acrescentando doses de letalidade para as quais não existem antídotos, as preocupações privatistas se sobrepondo a tudo e a todos.

Segundo o meu interlocutor, “Zema não tem perfil de governador, sendo o seu retrato o de um “gerentão de lojas”, onde aspectos culturais nem perto passam. Quanto mais a assuntos profundos como o que vive nos dias de hoje a sociedade mundial. Na prática já não existe mais o que possa ser vendido para se ajustar à falta de dinheiro.”

Outro temor da fonte é que tal situação anômala venha despertar interesses golpistas – o que não falta no Brasil – o próprio Jair Bolsonaro divulgando a ideia e acirrando certos temores ainda restritos a alguns círculos militares superiores, porém não afeitos a uma convivência democrática efetiva”.

Um quadro preocupante sem dúvida. Pode ser do interesse e do agrado da Fiemg, contudo se uma bomba explodir não serão eles que estarão nas linhas de frente. Lógico que se farão representar pelo dinheiro. O físico Robert Oppenheimer ao citar “Agora eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos”, o texto sagrado do Bhagavad-Gita, a sua linha mais conhecida e igualmente a menos compreendida, estava correto.

Zema pode estar assistindo sem as informações de Oppenheimer o início de uma explosão que ele nem imagina, pode reduzir a nada os seus poderes derivados de urnas eleitorais. Economicamente continuará muito bem, contudo esquecido e com dificuldades para se ajeitar no canto mais simples da História.

A todas as pessoas citadas nesta matéria automaticamente é garantido o direito da resposta no espaço tamanho e corpo.