O jornal americano New York Times (NYT) divulgou nesta sexta-feira (28/10) ser contra as políticas do presidente Jair Bolsonaro (PL), principalmente as medidas ambientais tomadas pelo governo, e disse, em vídeo em defesa da Amazônia, que a eleição de domingo (30) no Brasil “vai definir o futuro do planeta”.

O periódico publicou um vídeo de mais de seis minutos nas redes sociais em prol da campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“No domingo, os brasileiros vão às urnas para eleger o seu próximo presidente. Mas o que está em jogo é algo muito mais importante do que a liderança da maior economia da América do Sul”, diz a postagem para divulgar o documentário no perfil do Times no Twitter.

O conteúdo do vídeo tem como foco o desmatamento da Amazônia e o narrador diz que a eleição definirá “o futuro do planeta”, afirmando que o atual governo representa uma ameaça à natureza e aos povos indígenas brasileiros. “Todos nós precisamos desesperadamente de um novo presidente brasileiro que não queime tudo”, continua.

O material ainda não tem versão legendada em português. No início, o vídeo fala sobre o Brasil ser o país do futebol, do samba, carnaval e de praias bonitas, mas principalmente da “gloriosa Amazônia”. O texto recorta diversos áudios de noticiários, que afirmam que “as queimadas na floresta Amazônica estão quebrando recordes”.

“Há apenas uma escolha certa”

O jornal destaca ainda o PL 2633, afirmando que o projeto de lei, se aprovado, pode causar “a última conta para a destruição da Amazônia”, pois o mesmo daria terras desmatadas ilegalmente aos criminosos que a roubaram.

Sobre o ex-presidente Lula, que disputa as eleições com Bolsonaro, o jornal afirma que o petista foi para a cadeia por causa dos escândalos de corrupção e comenta sobre a recessão nas gestões dele. Porém, reforça que, no governo de Lula, nos anos 2000, houve um plano agressivo para salvar a floresta Amazônica.

Para muitos brasileiros, esta será uma eleição dolorosa entre dois candidatos profundamente falhos. Mas para o futuro da vida humana neste planeta, há apenas uma escolha certa”, conclui.


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