No primeiro semestre de 2024, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) priorizou a crise climática e o endividamento do Estado. O enfrentamento das mudanças climáticas e a resposta a desastres naturais foram destacados, com o início do Seminário Técnico Crise Climática em Minas Gerais, abordando desafios como secas e chuvas extremas. O presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB), destacou a importância de políticas públicas estruturantes para lidar com a crise climática, com discussões e parcerias para inovação tecnológica visando soluções para o problema.
Além disso, a ALMG buscou resolver o endividamento do Estado, que já ultrapassa R$ 160 bilhões. Foram feitas negociações com o governo federal, resultando na proposta do Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag), que sugere a redução dos juros em troca da cessão de ativos à União. O Projeto de Lei Complementar Federal 121/24, que institui o Propag, deve tramitar no Senado em agosto. Enquanto isso, o Projeto de Lei 1.202/19, que autoriza a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), continua em tramitação na ALMG, aguardando novas deliberações.
A promoção da cidadania também foi uma prioridade, com o Seminário Legislativo Estatuto da Igualdade Racial e debates sobre a representação política feminina e violência doméstica. Outras iniciativas incluíram a aprovação de recursos para políticas públicas de assistência social e a oferta de transporte coletivo gratuito nas regiões metropolitanas para facilitar a participação eleitoral. A ALMG também se mobilizou em solidariedade às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, arrecadando donativos para os atingidos pelo desastre climático.