Em julho de 2024, os preços dos aluguéis residenciais subiram 1,12%, mais que o dobro da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que registrou um aumento de 0,38% no mesmo período, segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial.

Esse crescimento, embora significativo, representou uma desaceleração em comparação a junho, quando o aumento foi de 1,43%. Nos primeiros seis meses do ano, o aluguel já havia subido mais que o triplo da variação de preços ao consumidor.

A pesquisa, que monitora o preço médio de locação em anúncios na internet, mostrou que as altas ocorreram em 31 das 36 cidades acompanhadas. Imóveis de dois dormitórios lideraram esse movimento com um avanço de 1,24% e um valor médio de R$ 43,27 por metro quadrado. Barueri foi destacada como a cidade com o aluguel mais caro, seguida por São Paulo, Florianópolis e Recife.

Nos últimos 12 meses, o índice acumula um aumento de 14,60%, uma leve redução em relação ao acumulado até junho de 2024. No acumulado do ano até julho, o aluguel registrou uma alta de 9,23%, com aumentos em 26 localidades, incluindo as 22 capitais.


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