Em relatório divulgado nesta terça-feira (9), o Banco Mundial revisou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2023 e 2024, destacando o desempenho acima do esperado na atividade ao longo de grande parte do ano passado. No entanto, houve uma leve redução na estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025.

O Banco Mundial estimou um crescimento de 3,1% para o PIB em 2023. Essa previsão representa um aumento significativo em relação à estimativa anterior divulgada em junho do ano passado, que apontava para uma expansão bem mais modesta, de 1,2%.

Quanto a 2024, a projeção agora indica um crescimento de 1,5%, representando um acréscimo de 0,1 ponto percentual em comparação com a estimativa anterior. Essa revisão reflete a desaceleração da atividade econômica no segundo semestre de 2023 e uma produção agrícola mais moderada neste ano.

Conforme a instituição, isso fundamenta a previsão de uma aceleração no crescimento do PIB em 2025 para 2,2%, embora a capacidade do governo para proporcionar apoio fiscal à economia seja restrita pelos esforços de ajuste nas contas públicas. Anteriormente, o Banco Mundial esperava uma expansão de 2,4% para o PIB brasileiro no próximo ano.

Banco Central

O Banco Central divulgou no último Boletim Focus desta terça-feira (2), que o mercado não alterou a projeção para o PIB de 2023. A mediana para o crescimento da atividade permaneceu em 2,92%, em comparação com os 2,84% registrados há um mês. A pesquisa considerou apenas as 65 respostas obtidas nos últimos cinco dias úteis.

No cenário projetado para 2024, o relatório apresentou uma estabilidade nas projeções em relação à semana anterior para o PIB , mantendo-se em 1,52%, em comparação com os 1,50% registrados um mês atrás.

Em novembro, o Ministério da Fazenda ajustou para baixo sua previsão de crescimento do PIB de 2023, reduzindo-a de 3,2% para 3,0%. Para 2024, a equipe econômica estima um crescimento de 2,2%.

Em contraste, no Banco Central, a projeção atual para o crescimento em 2023 permanece em 3,0%, enquanto para 2024, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro, a estimativa é de um crescimento mais moderado, situando-se em 1,7%.


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