O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informou nesta quinta-feira (13) que está tentando rastrear cerca de cinquenta mil pessoas desaparecidas desde o início da invasão russa à Ucrânia, em fevereiro de 2022. A maioria dos desaparecidos são soldados.

“Desde fevereiro de 2024, o número de casos abertos dobrou, chegando a quase cinquenta mil”, afirmou Dusan Vujasanin, responsável pela busca no CICV.

Há um ano, o número de desaparecidos era de aproximadamente vinte e três mil. Em março de 2022, o CICV abriu um escritório da Agência Central de Rastreamento para lidar especificamente com o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Nos últimos três anos, o escritório recebeu mais de sessenta e três mil notificações de famílias russas e ucranianas buscando por entes queridos. Até o momento, cerca de treze mil pessoas foram localizadas.

O número de notificações continua crescendo de forma exponencial. Segundo Vujasanin, isso se deve tanto à intensificação do conflito em algumas áreas quanto à maior conscientização das famílias sobre o trabalho da Cruz Vermelha.

Foto: Tetiana Dzhafarova


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