O CURA – Circuito Urbano de Arte chega à sua 10ª edição em outubro de 2024, reafirmando sua relevância no cenário da arte urbana no país e da revitalização dos espaços públicos. E, ao longo dessa jornada.
O CURA chega na oitava edição realizada em Belo Horizonte, consolidando a capital mineira como um ponto de referência da arte urbana no Brasil. O festival também expandiu suas fronteiras com duas edições marcantes em Manaus. “Desde o primeiro ano, em 2017, a Cemig tem acompanhado e apoiado essa trajetória, sendo uma parceira constante que acredita no poder da cultura e da arte para transformar espaços e construir novas formas de convivência” conta Priscila Amoni, uma das idealizadoras e curadoras do festival.
O CURA foi pioneiro ao transformar empenas de edifícios em grandes obras de arte a céu aberto, promovendo o acesso gratuito à cultura e ressignificando o uso de espaços públicos em BH e Manaus. A parceria com a Cemig, ao longo desses anos, foi decisiva para criar um legado artístico duradouro, ampliando o alcance do festival.
Nesta 10ª edição, a 8ª em Belo Horizonte, o CURA segue com sua missão de reinventar a relação das comunidades com a cidade. Com um olhar voltado para a imaginação e a permanência nos espaços públicos, o festival volta à Praça Raul Soares, convidando o público a repensar como interagir com o espaço. Mais do que um lugar de passagem, a praça é espaço de encontro e permanência, onde a arte serve de catalisador para a convivência e a criação coletiva.
Sobre o CURA 2024
A edição de 2024 convida a comunidade a repensar como os espaços públicos podem ser vividos e ocupados, propondo uma visão que coloca a imaginação como o primeiro passo para a ação.
Desde 2021, o CURA ocupa a emblemática Praça Raul Soares, trazendo vida e reflexão sobre o espaço. Este ano, a provocação é esta: e se a praça fosse mais que uma rotatória, fosse mais do que apenas um lugar de passagem? E se ela pudesse se transformar em um verdadeiro parque, um espaço de convivência que acolhesse mães, crianças e idosos? O CURA 2024 propõe uma transformação do espaço urbano em um ambiente de pertencimento e permanência.
Com curadoria de quatro mulheres — Flaviana Lasan, Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni —, o festival deste ano traz destaque inédito: um line-up inteiramente composto por artistas mulheres.
Juntas, elas trazem à tona uma questão vital: como seriam as cidades se fossem regidas por tradições matriarcais? Que formas tomariam seus espaços públicos? Essa reflexão amplia as possibilidades de reinvenção dos territórios urbanos e convida à imaginação coletiva de novas formas de convivência e vida em comunidade.
Sobre o Cura
O Circuito Urbano de Arte realizou sua sétima edição em 2022, completando 25 obras de arte em fachadas, empenas e também no chão, sendo 18 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro.
Idealizado por Janaina Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni, o CURA também presenteou BH com o primeiro Mirante de Arte Urbana do mundo na Rua Sapucaí.
Desde 2023, realizou duas edições em Manaus, onde está construindo um mirante de arte indígena em prédios na capital amazonense, ampliando seu impacto cultural para além de Minas Gerais.
Foto: Priscila Musa