Por Marcelo Gomes

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Cemig na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) está em seus momentos finais. De ontem até amanhã, sexta (11/2), estão marcados os três últimos depoimentos. O desta quinta-feira (10/2), não ocorreu. O convocado, Evandro Negrão, não compareceu e não enviou justificativa.

Como já noticiado pelo Novojornal, Evandro Negrão é dirigente do Novo e sócio de uma empresa da área de energia. Ele é uma das peças chaves para elucidar suspeitas de uso político do Novo na Cemig. Ontem, quarta-feira (9/2), Ivna Machado de Sá testemunhou. Ela gerencia na Cemig o departamento de compras, onde recaem as principais suspeitas sob investigação pela CPI.

Recentemente, os deputados averiguaram que ela é casada com um dos proprietários da TRZS Energia Participações Limitada. Outro proprietário dessa empresa é Evandro Negrão de Lima Junior. Os parlamentares queriam descobrir qual é a relação que ambos possuem, uma vez que há um conflito de interesse. Além disso, eles buscavam esclarecer indícios da ingerência dele na direção da Cemig.

Em razão de ter sido convocado, Evandro tem até o fim dos trabalhos da CPI, no final deste mês, para depor. Se não se manifestar, ele será indiciado automaticamente. Para amanhã, é aguardado o depoimento do presidente da companhia energética, Reynaldo Passanezi. Sobre ele recaem suspeitas sobretudo em relação à sua contratação.


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