Por Vera Lima (para o Novojornal)
Trabalhadores da educação manifestaram hoje, dia 5, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Segundo o Sindicato, a ação tem como objetivo dialogar e, ao mesmo tempo, cobrar dos deputados e deputadas estaduais para que derrubem os vetos do governador ao Projeto de Lei 3.568/2022
As emendas defendidas e aprovadas pelos deputados e deputadas (50 votos em plenário no último dia 30/3) garantiam valores além do reajuste de 10,06% do governador, para as categorias da saúde, segurança e educação.
Para a educação, o valor aprovado pelos parlamentares é de 33,24%, o que vem ao encontro do reajuste concedido pelo MEC em janeiro deste ano, para o pagamento do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional da Educação. Também foi aprovada emenda que prevê a anistia da greve.
Está sendo realizada hoje, dia 5, uma reunião ordinária no Plenário da Assembleia Legislativa, que poderá votar pela derrubada dos vetos do governador.
Desde o último dia 9 de março, educadoras e educadores da Rede Estadual de Educação deflagraram uma greve e cobram do governo a aplicação dos reajustes do Piso Salarial. As/os Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASB’s), por exemplo, recebem menos de um salário mínimo.
De acordo com a direção do Sindicato, já foram realizadas 20 reuniões de negociação com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) em mais de três anos de mandato, mas o governo Zema nunca apresentou uma proposta de cumprimento do Piso Salarial.
Café com a Educação
Nesta segunda-feira, 5, trabalhadores e trabalhadoras em educação fizeram um café na Praça Sete para dialogar com a população e explicar porque o governo Zema se tornou um inimigo da educação.
Educadoras e educadores divulgaram os números sobre recursos do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) e disseram que há dinheiro no caixa do governo para pagar os trabalhadores e as trabalhadoras em educação.
Crédito fotos : Luiz Rocha/Sindutemg
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