Por Geraldo Elísio (Repórter)
Matéria referente ao ministro Paulo Guedes, um dos destruidores do Chile do de Pinochet elimina dúvidas. Trabalhadores e aposentados sofrerão perdas salariais se Bolsonaro vencer Lula. Chamo a atenção dos leitores não ser eu o responsável pela notícia que não é fake, porém fala do próprio Paulo Guedes.
Reconheço. Eleição de verdade é livre e o eleitor opta pelo que quiser. Se for está a vontade da maioria deve ser respeitada. Mas depois não digam não terem sido avisados. Sendo jornalista informo por obrigação perante a vontade soberana, pois é o povo o destinatário da informação.
Somente hoje, com mais clareza de informações entendo melhor o confronto dos generais Sylvio Frota e Ernesto Geisel, vencido pelo “Alemão”, tendo seu oponente e acolitados sido colocados para escanteio e dado lugar a abertura que chegou ao Planalto contaminado por vícios golpistas a perambular pelas casernas.
A erupção ocorreu com “O Coiso”, Jair Bolsonaro, não livre de tal síndrome e além do mais padecendo de recalques de ter sido expulso do Exército Brasileiro (?) o que motivou Geisel a dizer para um grupo de pessoas – eu presenciei a fala dele – segundo a qual o então jovem militar não era digno de integrar as FA nacionais.
Tive vontade de indagar mais naquela ocasião, porém o respeito me impunha o silêncio. Foi necessária a ação do tempo em sua passagem inquestionável para entender mais deste momento histórico. Onde muitos são e poderão igualmente ser responsáveis por futuros distúrbios de ordem institucional.
Não posso e não quero ir além das funções que o destino atribuiu a um simples repórter investigativo sabe-se lá por que destinado a presenciar tantos fatos históricos relevantes em minha jornada profissional. Diante de circunstâncias assim os árabes dizem maktub. Sei o significado do vocábulo.
Entretanto não me perguntem quem escreveu, porque e por qual razão sou eu a fazer o papel de lousa ou pergaminho. Não entendam igualmente esta peça que assino uma publicidade ou exortação de um voto partidário, pois não é esta a minha tarefa. Por dever só me cabe informar. Quem ler será dono de seu juízo de escolha.
Natural qualquer cidadão se indagar a respeito de minha tendência ideológica. Será um comunista? Um direitista? Um integralista? Um socialista? Não senhores e senhoras, eu sou um anarquista filosófico e posso dizer com orgulho ser do mesmo lado da escritora Zélia Gatai, que foi esposa de Jorge Amado.
Acredito que todos nós brasileiros queremos um Brasil e um mundo melhor. A partir de cada decisão individual do grupamento por inteiro dos brasileiros. Não digo a minha para não ferir um dos primados democráticos do voto livre, direto e secreto. Os apuradores verão minha decisão sem saber ser minha.
Uma vantagem a meu favor sem a necessidade de explicitar votos, o que de resto não é do interesse de ninguém a não ser de mim mesmo. Contudo saibam votarei com o coração voltado para todos os brasileiros, em ritmo de sursum corda, pensando no melhor para todo mundo a muitos refrãos de paz. Sou anarquista, farto de bagunça.
