O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, indicou durante o UOL News desta quarta-feira (20) que o governo monitora as redes sociais para evitar atos golpistas no próximo 8 de janeiro, um ano após os ataques ocorridos na sede dos Três Poderes, em Brasília. Mas afirmou que até o momento nada chamou atenção da pasta.
“Até o momento não há nada que chame atenção [do que vemos]. Acho que a ação firme, enérgica, do Supremo Tribunal Federal estabeleceu claro limite”, disse Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Esse limite citado pelo secretário-executivo diz respeito ao que são manifestações democráticas.
“A democracia, as manifestações fazem bem ao Brasil. [O STF] separou bem, estabeleceu o limite do que é democracia e do que é golpismo, ataque ao Estado Demcorático de Direito”, afirmou Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Cappelli comentou ainda sobre o ato que o presidente Lula deve fazer no 8 de janeiro, em defesa da democracia e das instituições.
“Prefiro chamar esse ato do presidente Lula, que fará junto com os chefes dos demais poderes no dia 8, de um ato de defesa, de consolidação, defesa da democracia e das instituições democráticas”, disse Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“No dia que completa um ano da tentativa do golpe, é um momento de reafirmar a Constituição, a nossa convicção democrática. Será uma festa democrática, não é um dia, um ato contra algo: é a favor do Brasil, da democracia, um dia para ser de celebração democrática”, declarou Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.