Por Geraldo Elísio (Repórter)
Mulher. O que dizer?
Que em forma de mãe até Cristo
quis ter uma Dele?
(Geraldo Elísio)
Há tempos uma mãe- dinossauro herbívoro – por volta de uns 60 milhões de anos – viu magoada, sem nada poder fazer – um tyrannosaurus rex se apropriar e devorar o baby brachiosaurus que tentava obter capim, digamos em terras onde hoje se localiza a cidade de Uberaba, Minas Gerais, Brasil, mundo.
Como o tempo avança e rápido, em terras da África, onde dizem os cientistas, uma fêmea herbívora igualmente deve ter visto – sem nada poder fazer – o seu filhote se transformar em pasto de um predador. E com mais velocidade ainda vimos chegar – pelo menos através de livros – os primeiros momentos da história antiga.
Homens e mulheres, sem pensar que a única certeza da vida é a morte, se matando para em nome de outros interesses transformarem em angústia os sentimentos das mães dos filhos que matavam ou morriam. Sem esquecer os processos de escravidão geravam dramas iguais, em certos casos até com bênçãos divinas dos pretenciosos a falar em nome Dele.
No processo de conquista dos novos mundos índios que entre si já digladiavam se viram esmagados por conquistadores, mais uma vez mulheres, sempre elas chorando as dores dos que matavam e morriam – sempre um processo em vice-versa, abençoado ou crucificado por doutrinas a Deuses atribuídas.
E o tempo sempre passando indiferente a tudo, inclusive às mortes morridas, em relação às mães, com direito aberto também para as mortes matadas no que diz respeito às lágrimas escorridas. Com um detalhe que ninguém leva em consideração. Tanto os que matam ou morre – sem esquecer-se do vice versa – vieram ao mundo de ventre feminino.
Ou alguém tem provas de situações diferentes? Valendo respostas em quaisquer idiomas.
Fico a imaginar fora do plano terrestre o diálogo de mães dos que matam e morrem, quando fora do plano da vida terrestre.
Por favor, não confundi-los com a obra cinematográfica de Charles Chaplin. De novo preciso repetir sem chegar a exaustão. Anarquistas filosóficos não têm de se preocupar com sentimentos partidários de ninguém. Todos nos preocupam como seres humanos e a consequência dos seus gestos. Isto igualmente a envolver em pontos negativos a condição feminina.
Como ficam russas, ucranianas, brasileiras, chinesas, africanas, norte-americanas, alemãs, mulheres de qualquer ponto do Globo em razão das pendengas de machos que resolvem brigar, não por elas, porém na imensa maioria das vezes para magoá-las?
Sei existir exageros infantis – desculpem crianças de ambos os sexos na prática de promoções estapafúrdias – mas porque a continuidade inominável de estupros em todos os casos, transformando o amor entre dois seres de sexos diferentes em desonrosas armas de guerra?
Firmada a paz, por qualquer razão, ocorrida a desumanidade, não haverá reparações e eventuais pedidos de perdão não reconstruirão sonhos e edulcoração, amargores vivenciados. Palavras como estas, mesmo armazenadas em estruturas de nuvens em número cada vez mais crescente, tendem a cair no esquecimento.
E ainda que por uma razão qualquer, diante de fatores indeterminados, legaram na marcha da humanidade (?) uma legião de dados históricos da pior espécie, ad eterno, feito marca de tatuagem, ponto de vergonha na a história do existir.
Seres humanos, todas as formas de vida foram feitas para se amarem dentro um ciclo natural. E são milhares os que não se apercebem disto. Torço desesperadamente para que razão se inverta e possam lados e face, beneficiarem apenas a poesia, com o conceito único e restrito de não ter jeito apenas em relação a Cupido, inventor de uma razão que a mesma desconhece e não explica.
A todas as pessoas citadas nesta matéria automaticamente é garantido o direito da resposta no espaço tamanho e corpo.