Em meio aos acenos entre o pré-candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, em torno de uma aliança já no primeiro turno da corrida eleitoral, lideranças de 16 estados da sigla resistem ao acordo nacional com os petistas.

De acordo com estes cálculos eleitorais, que levam em conta os diferentes cenários regionais, o mais conveniente, para a maioria dos dirigentes, seria uma postura neutra ou a candidatura própria — há ainda uma minoria que defende o alinhamento ao projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

No gesto mais contundente para atrair o PSD ao arco de Lula, o PT passou a debater a possibilidade de o senador Jaques Wagner não concorrer ao governo da Bahia, abrindo caminho para que Otto Alencar, também senador, seja o candidato do grupo político.

A Bahia é uma das onze unidades da federação em que há proximidade entre os dois partidos — em contraste, há 13 em que os líderes preferem escapar da polarização e outros três (Paraná, Rio Grande do Norte e Distrito Federal) onde a preferência é por Bolsonaro.

Fonte: O Globo