O presidente Lula (PT) decidiu antecipar para hoje a volta ao Brasil, após encontro com o presidente ucraniano Vlodomir Zelensky, em Nova York. O retorno estava previsto para quinta (21) à tarde, após entrevista coletiva.
Oficialmente, o Planalto diz que o presidente prefere “chegar mais cedo” para “trabalhar mais”, dado que não havia agenda oficial na cidade na quinta. Nos últimos meses, no entanto, Lula tem reclamado de dores constantes no quadril e costuma evitar extensão de eventos e viagens.
Em Nova York, para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), a entrevista coletiva final da viagem, marcada para está manhã, foi cancelada.
Lula manteve os encontros bilaterais — além de Zelensky, ele se reúne com o presidente norte-americano Joe Biden, o diretor- geral da OMS, Tedros Adhanom, e o presidente do Paraguai, Santiago Peña.
Lula já tem uma cirurgia pré-agendada para a última semana do mês — a ida à Nova York foi um dos motivos de adiamento da operação. Será um procedimento de baixo risco, para colocar uma prótese com objetivo de aliviar as dores em decorrência de uma artrose.
Com Biden, Lula irá lançar um programa de estímulo ao emprego. A “Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI” foi anunciada em agosto, após telefonema entre os dois presidentes.
O encontro com Zelensky é ainda mais aguardado. Eles vão se reunir pela primeira vez ao vivo após meses de negociação. Até então, Lula negou convites de ir ao país e conversou uma vez com Zelensky por vídeo.