O presidente Lula (PT) decidiu participar da cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão, entre 19 e 21 de maio.

Lula foi convidado pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, mas ainda não havia confirmado a participação na reunião com os líderes dos sete países mais ricos do mundo. Com arranjos do Itamaraty, o presidente acabou mudando de ideia e decidiu pela ida ao encontro.

Como o Brasil não integra o grupo, a participação do país ficaria em segundo plano — o que fez com que o Lula chegasse a repensar a decisão de fazer uma nova viagem internacional.

Pessoas próximas do petista, como o ex-chanceler Celso Amorim, argumentaram, porém, se tratar de uma boa oportunidade de manter diálogo direto com os líderes de potências mundiais.

O Itamaraty e a assessoria especial da Presidência, comandada por Amorim, negociaram uma agenda com mais destaque ao Brasil no encontro — a agenda ainda não divulgada.

Participam os chefes de Estado de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Além do Brasil, foram convidados outros países emergentes, como Índia, Coreia do Sul e Indonésia.

A viagem ainda não foi confirmada oficialmente pelo Planalto, mas equipe que organizará a visita já está sendo informada da decisão do presidente.

Nesta noite, Lula viajará ao Reino Unido para assistir à coroação do Rei Charles 3º, em Londres. A cerimônia está marcada para a tarde do próximo sábado (6).

Amanhã, ele já deverá participar de um encontro bilateral com o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak.


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