O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi intimado pela Polícia Federal (PF) para prestar um novo depoimento nesta terça-feira, às 14h, na sede da corporação em Brasília. A convocação ocorre após investigadores recuperarem dados apagados de seus aparelhos eletrônicos, como revelou o blog de Daniela Lima, do G1.

A PF busca esclarecer possíveis omissões em sua delação premiada, que está sob reavaliação. Em nota, a defesa de Cid declarou que ele “sempre esteve à disposição da Justiça, respondendo a tudo que lhe foi perguntado” e garantiu que qualquer nova dúvida será esclarecida com “presteza”.

Os dados recuperados foram acessados por meio de um software israelense usado pela perícia da PF. Segundo os investigadores, essas informações atrasaram a conclusão do inquérito que apura uma suposta trama golpista articulada no Palácio do Planalto no final de 2022. A investigação examina se Jair Bolsonaro mobilizou ministérios e órgãos públicos em uma tentativa de se manter no poder e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PL).

A colaboração premiada de Mauro Cid foi firmada em setembro do ano passado com aval do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Meses depois, Cid criticou o acordo, alegando ter sido pressionado a “confirmar a narrativa” dos investigadores, segundo áudios de WhatsApp divulgados pela revista “Veja”. Após essas declarações, ele foi preso novamente, acusado de tentar tumultuar a investigação, sendo solto dois meses depois.

No entanto, ao STF, Cid reafirmou a veracidade e a voluntariedade de sua delação. O acordo de colaboração exige que o delator forneça todas as informações relevantes ao caso, sob o risco de perder os benefícios se for comprovada qualquer omissão ou tentativa de enganar as autoridades.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), prestou novo depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19), às 14h, na sede da corporação em Brasília. A convocação ocorreu após a PF recuperar dados apagados de aparelhos eletrônicos de Cid, conforme revelou o blog de Daniela Lima, do G1.

A Polícia Federal busca esclarecer possíveis omissões na delação premiada de Mauro Cid, que está sendo reavaliada. Em nota, a defesa do tenente-coronel afirmou que ele “sempre esteve à disposição da Justiça, respondendo a tudo que lhe foi perguntado” e garantiu que qualquer dúvida será esclarecida com “presteza”.

Os dados recuperados foram acessados com auxílio de um software israelense utilizado pela perícia da PF. De acordo com os investigadores, as informações atrasaram a conclusão do inquérito sobre uma suposta trama golpista articulada no Palácio do Planalto no final de 2022. A investigação apura se Jair Bolsonaro utilizou ministérios e órgãos públicos para tentar se manter no poder e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL).

A colaboração premiada de Mauro Cid foi firmada em setembro de 2023, com aval do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, meses depois, Cid criticou o acordo, alegando que teria sido pressionado a “confirmar a narrativa” dos investigadores, segundo áudios de WhatsApp divulgados pela revista *Veja*. Após essas declarações, ele foi preso novamente por suposta tentativa de tumultuar as investigações, sendo solto dois meses depois.

Apesar das críticas, Cid reafirmou ao STF a veracidade e a voluntariedade de sua delação. O acordo de colaboração exige que o delator forneça todas as informações relevantes ao caso sob investigação. Caso seja comprovada qualquer omissão ou tentativa de enganar as autoridades, o colaborador pode perder os benefícios concedidos pelo acordo.

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

 

 

 


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