O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) sabia há mais de um mês do plano de uma facção criminosa para matá-lo, segundo seu colega, Rogério Marinho (PL-RN).

Ele já tinha essa informação [do plano para matá-lo] havia mais de um mês e que isso estava sendo monitorado pela Polícia Federal. Houve um desfecho para se prender os criminosos que estavam engendrando este plano. A polícia estava fornecendo segurança a Moro e sua família”, afirmou Rogério Marinho, senador (PL-RN).

Ao UOL News, Marinho adiantou que, além disso, o senador deve propor medidas mais duras para o combate ao crime organizado no Brasil.

“Provavelmente, [ele irá] propor uma legislação de endurecimento contra o crime organizado. Essa associação de ataques a alvos políticos é muito ruim para a democracia brasileira. O campo do embate é o das ideias. Infelizmente, hoje existe o Estado paralelo no Brasil e a sociedade tem o dever de se contrapor a essa situação com medidas enérgicas”, conclui Rogério Marinho, senador (PL-RN).

O plano para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outros agentes públicos evidencia que “o crime está ficando ousado no Brasil”, na opinião do colunista do UOL Josias de Souza.

É deletéria a evidência de que o crime está ficando ousado no Brasil. A informação de que um grupo se articulou para cometer crimes simultâneos envolvendo autoridades é impressionante. Mas é alvissareiro ver que a polícia conseguiu desarmar. Mostra que há inteligência e ela está funcionando”, escreveu Josias de Souza, colunista do UOL.


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