Indicado pelo PT para representar o partido na chapa do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) que vai disputar o governo do estado, o deputado estadual e pré-candidato a vice-governador em Minas, André Quintão, fez críticas à gestão Romeu Zema (Novo).

Em entrevista ao Café com Política da Rádio Super 91,7 FM nesta segunda-feira (30), o petista disse que Zema “é omisso na questão social e conivente com a mineração predatória”.

Para o parlamentar, a candidatura de Kalil representa uma alternativa de reconstrução social e econômica do estado, principalmente para a população mais pobre do estado, e que também está alinhada ao projeto nacional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Quintão também lembrou que esse é o maior desafio da sua vida política.

“O ex-prefeito fez uma ótima gestão à frente da Prefeitura de Belo Horizonte e tem muita sensibilidade social. Minas e o Brasil precisam de um processo de recuperação social, alinhado ao ex-presidente Lula, e tenho certeza que em uma eleição polarizada vai fazer com que o Kalil seja não somente mais conhecido no estado como também apontar um caminho”, acrescentou.

O deputado estadual também acredita que a chapa terá total apoio da militância petista e dos movimentos sociais. “Isso vai acontecer a partir do momento que apresentarmos nossa proposta. A militância do PT, dos movimentos sociais, sabe que Minas ficou estagnada nesses últimos anos. Zema foi absolutamente omisso nas questões sociais, foi a Assembleia quem apresentou várias propostas de uma rede de proteção. E também é um governo conivente com a mineração predatória, com uma posição de subserviência ao governo Bolsonaro. O eleitor em geral vai perceber a diferença entre os projetos”, afirmou.

Questionado sobre a popularidade do governo Romeu Zema com prefeitos do interior de Minas, inclusive do campo da esquerda, Quintão defendeu que o melhor período do país para as prefeituras foi do ex-presidente Lula. Com isso, os políticos devem apoiar o projeto de Kalil.

“Minas estar alinhada a esse movimento é muito importante. Caso o Lula ganhe a eleição, vai fazer um governo absolutamente republicado, mas quando tem um estado alinhado, recebe mais recursos, tem mais protagonismo com os investimentos, e os prefeitos ao longo da campanha vão perceber isso”, frisou.