Titular de um dos ministérios que mais devem sofrer com os cortes no Orçamento, Renan Filho adota um discurso ameno em relação ao ajuste e defende que ele seja visto pela ótica da “sustentabilidade”.

Em entrevista o ministro afirmou que, mesmo com os cortes, sua pasta já investiu e seguirá investindo bem mais que o governo anterior.

“Não podemos olhar para isso com a ideia de um corte. Isso porque, no ano passado, o ministério investiu R$ 14,5 bilhões, o dobro do que foi investido pelo governo Bolsonaro. E este ano, vamos para R$ 18 bilhões. Estamos ampliando o investimento”, disse o ministro.

Renan Filho disse ainda não ter sido avisado sobre o tamanho do corte em sua pasta. Mas o impacto, segundo ele, não impedirá que obras que já estão em andamento sigam em execução.

Mesmo no caso de novas obras, segundo ele, a tendência é que seja feito um ajuste de cronograma, para encaixar as despesas no novo cenário orçamentário.

O Ministério dos Transportes deve ser um dos mais afetados pelo corte orçamentário de R$ 15 bilhões anunciado pelo governo, ao lado de pastas como Integração e Cidades, informou a âncora Tainá Falcão. A tendência é que o governo busque preservar ao máximo programas sociais. Mas todas as pastas poderão ser afetadas.