O futuro da tarifa do transporte coletivo de Belo Horizonte ainda é incerto, informou o prefeito Fuad Noman (PSD) em café da manhã com a imprensa nesta terça-feira (19). De acordo com o chefe do Executivo, os cálculos para definir um reajuste ainda não foram concluídos.
“A hora que nós tivermos tudo fechado, saberemos quanto o orçamento vai suportar e em quanto a passagem vai ficar. A única coisa que eu digo é que, se tivermos um aumento, vai ser pequeno”, disse.
Desde julho deste ano, a prefeitura destina uma verba para subsidiar a tarifa do transporte coletivo, motivo pelo qual ela retornou a R$ 4,50 após um aumento para R$ 6. O orçamento municipal para 2024 prevê um valor menor para esse aporte destinado aos ônibus, o que poderia ocasionar uma alta no preço da passagem.
A prefeitura também informou que acompanha as decisões tomadas pelo governo de Minas Gerais, responsável pelo transporte metropolitano, e pelas demais prefeituras da Grande BH no que diz respeito aos coletivos.
‘Está melhorando’
O prefeito ainda ressaltou medidas adotadas neste ano relativas ao transporte coletivo, como a ampliação do número de viagens e os quase 500 novos ônibus da frota da capital.
“Está resolvido, está 100%? Claro que não, mas está muito melhor do que estava no início deste ano e tem melhorado neste tempo”, completou Fuad.
Apesar da percepção do prefeito, números da própria Superintendência de Mobilidade Urbana de BH não demonstram queda nas reclamações registradas pelos usuários. Em julho deste ano, foram 3,5 mil queixas; em novembro, foram 4,8 mil. Somente nos dez primeiros dias de dezembro, foram 1,2 mil.