Um dia de cada vez. Assim, a luta da Frente Mineira em Defesa dos Serviços Públicos , composta por 24 entidades do funcionalismo, vai fortalecendo a resistência necessária na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) contra a pressão do governo Zema para aprovar o Projeto (PL 1.202/19) do Regime de Recuperação Fiscal .

Na manhã desta quarta-feira (8/11/23), depois da forte obstrução as proposições foram retiradas de pauta e nova audiência marcada.

Trabalhadoras(es) da educação presentes, sob coordenação do Sind-UTE/MG (Sindicato Único da categoria) comemoram essa decisão como uma conquista da luta.

O projeto não foi votado na reunião de hoje, foi marcada uma nova reunião para amanhã, às 14h. Então, nós conseguimos mais um dia para continuar a nossa pressão contra o Plano de Recuperação Fiscal. Também é importante dizer que hoje (8), às 14 h haverá uma nova reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de um outro projeto que tem relação com o Plano de Recuperação Fiscal, que é o Projeto do Teto de Gastos do governo. Vamos acompanhar para pressionar”, afirma a Coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG) que também integra a Frente, Jairo Nogueira, reforça o pedido para que os/as servidores/as estejam presentes nessa quinta-feira (9) na ALMG, no período da tarde. “É um dia de cada vez, a gente vai conseguir barrar esse projeto, mas depende muita da pressão nossa . Por isso convocando a galera, quem esteve aqui, todo nosso pessoal, para continuarmos a pressão contra o Regime de Recuperação Fiscal”.

Por que dizer não ao RRF?

De autoria do governador Romeu Zema, o PL 1.202/19 visa à renegociação de dívidas com a União, calculadas em cerca de R$156 bilhões. Segundo a proposta, o RRF terá vigência de nove anos, período durante o qual o governo terá que implementar uma série de medidas severas, entre elas, o congelamento de salários e a não realização de concursos públicos . Além disso o governo vai privatizar empresas comi Cemig, Copasa e a Codemig. E ao final a dívida crescerá para R$ 210 bilhões.

FotoStudium/VeraLima


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