Na análise mensal, o grupo de Serviços fechou o mês de outubro com 71.2 mil trabalhadores empregados. Segmentos que envolvem a atividades turísticas foram responsáveis por 15.9 mil contratações, a frente de categorias como administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que abriram 10.698 postos formais.

Entre os segmentos ligados ao turismo, o grupo de “Alojamento e Alimentação” teve o melhor desempenho na criação de novas vagas no último trimestre (33.3 mil), avançando 21.8% em comparação ao mesmo período do ano anterior (27.3 mil).

Em segundo lugar, vem “Artes/Cultura”, que cresceu 18%, saindo de 6.6 mil postos de trabalho no terceiro trimestre de 2023, para 7.8 mil empregos formais de agosto a outubro deste ano.

A maioria das vagas formais do setor turístico estão sendo ocupadas pelas mulheres, de acordo com os dados do Novo Caged. A força de trabalho feminina foi majoritária em áreas como Alojamento e Alimentação, onde 5.168 mulheres foram contratadas em outubro, contra 1.776 homens. A mesma tendência foi seguida em setores de Arte e Cultura (1.574 trabalhadoras x 407 trabalhadores).

A maioria das contratações foram feitas na Região Sudeste (2.472), seguida pelas sulistas que ocuparam 1.292 novas vagas. No Nordeste, 694 mulheres assinaram a carteira de trabalho no décimo mês do ano. Na Região Norte foram 442 e no Centro-Oeste 268 empregos formais foram ocupados por elas.

Com a chegada do final do ano, aumentam as oportunidades de trabalho em diversos setores e o turismo segue a mesma tendência. A expectativa é que 76,5 mil contratações temporárias sejam realizadas em empreendimentos turísticos entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, melhor resultado para o período desde 2015. O segmento de alimentação deve liderar as contratações, com 54,2 mil vagas, seguido pelo setor de transportes (10,6 mil) e hospedagem (8,4 mil). O Turismo emprega 3,51 milhões de trabalhadores formais, um crescimento de 7,9% em comparação ao período pré-pandemia.

Apostando na geração de empregos que o setor oferece, o Ministério do Turismo inaugurou em Belém (PA) a primeira Escola Nacional de Turismo do Brasil. O projeto oferece cursos para capacitar profissionais da área e visa atender e ampliar a demanda de mão de obra turística no estado, que vai sediar a 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), em 2025. Além de Belém, o Rio de Janeiro também receberá, no próximo ano, uma unidade da instituição. Após seis meses de intenso trabalho da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), conseguimos uma importante conquista para o setor. O PL 3835/2023, que exigia uma taxa inviável de 20% de quartos acessíveis em hotéis, pousadas e similares, foi rejeitado na Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados. Essa proposta estava completamente fora do contexto global, pois a média internacional de quartos acessíveis é de apenas 2%. No Brasil, já ultrapassamos essa média, demonstrando nosso compromisso com a acessibilidade de forma responsável.

Vitória da hotelaria

“A rejeição do projeto foi possível graças à aprovação da nova Lei Geral do Turismo, que aborda o tema com equilíbrio e realismo. Essa lei, além de alinhar nossas normas às práticas globais, considera a realidade do mercado nacional, onde muitos quartos adaptados permanecem ociosos, gerando custos desnecessários”, comentou Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.

O presidente da FBHA, Alexandre Sampaio que liderou essa articulação, o Deputado Paulo Litro (PSD-PR), a Dra. Lirian Cavalheiro e o Dr. Jorge Mizael. Essa vitória reforça o compromisso da FBHA com o desenvolvimento sustentável e competitivo da hotelaria brasileira.

Coluna Minas Turismo Gerais

Jornalista Sérgio Moreira

Informações para a coluna [email protected]

 

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