A implementação da tecnologia 5G no Brasil deve gerar cerca de R$ 101 bilhões até 2031 para empresas, multinacionais e startups, segundo uma projeção do Ministério da Economia.

A disseminação da nova geração de internet deve permitir a abertura de negócios em segmentos como inteligência artificial e processamento de dados.

O 5G é até 100 vezes mais rápido que o 4G. Enquanto a geração anterior conecta simultaneamente por metro quadrado em torno de 10 mil dispositivos, o 5G consegue chegar a 1 milhão.

“É uma nova era da tecnologia. O 4G ajudou muito, foi uma grande transformação, foi a era dos smartphones, e o 5G promete ir além dos smartphones, com novos aparelhos”, afirma Marcio Fabbris, vice-presidente de Marketing e Vendas da Vivo.

Em novembro de 2021, o leilão de faixas de frequência para operação do 5G arrecadou mais de R$ 47 bilhões, além de ter permitindo a entrada de novas empresas no setor de telecomunicações.

As empresas vencedoras assumiram uma série de compromissos, entre eles os de fornecer tecnologia 4G ou superior em áreas sem cobertura, instalar fibra ótica na região Norte e implementar projetos de conectividade em escolas públicas.

Para Alberto Griselli, CEO da TIM, o 5G gerará um “upgrade da infraestrutura do país, com um comprometimento das operadoras nesse percurso de digitalização do Brasil”.

O 5G de sinal puro começou a ser ativado no Brasil em 2022, tornando o país um dos 65 com a tecnologia disponível.

“O 5G é uma realidade, está acontecendo, e vamos efetivamente contribuir para ter soluções inovadoras para que o 5G se transforme em um ganho para a sociedade”, afirma José Félix, CEO da Claro.

Até o momento, cinco capitais já possuem áreas com sinal de 5G puro disponível: Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo e João Pessoa.

No caso da capital paulista, 25% da área urbana possui a nova geração. A expectativa é que, até o fim de setembro, o 5G esteja disponível em todas as capitais do Brasil.