A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) retoma as votações em plenário nesta semana com destaque para o projeto de lei que prevê mudanças nas contribuições dos servidores estaduais ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). De autoria do governador Romeu Zema (Novo), o texto poderá ser analisado em primeiro turno, mas o cronograma de votações será definido apenas na reunião de líderes.

A proposta volta à pauta após não ser votada na semana passada devido ao baixo quórum na Casa, atribuído ao feriado do Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A ausência de deputados da base governista levou o governo a adiar a apreciação do projeto, evitando o risco de derrota.

Agora, com o mês chegando ao fim, o Executivo terá de intensificar esforços para aprovar a matéria nos dois turnos necessários antes de dezembro. A medida enfrenta pressões tanto do funcionalismo público, que teme um aumento no desconto salarial, quanto da oposição, que critica a proposta como um ônus adicional aos servidores.

Nos bastidores, aliados do governo trabalham para garantir quórum suficiente para a votação e alinhar os deputados governistas. A liderança do governo aposta em negociações com a base para consolidar os votos necessários à aprovação, enquanto setores da oposição prometem dificultar o avanço da pauta.

A votação do projeto sobre o Ipsemg será um teste importante para a articulação política de Zema na ALMG, em meio a um cenário de incertezas sobre o apoio parlamentar. Se aprovado, o texto trará mudanças significativas para o funcionalismo estadual.

Foto: Daniel Protzner

 


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1 Comentário

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    Regina Célia Rodrigues, novembro 27, 2024 19:30 @ 19:30

    Sou funcionária pública aposentada,acho absurdo. Pois nosso salário já deixa a desejar,não temos aumento, corta nossas vantagens, desconta previdência de quem já é aposentado e já contribuiu.O Ipsemg é mal administrado,pois a quantidade de dinheiro que pega de contribuição, se fosse repassado, estaria funcionando. Deve existir um grande desvio de dinheiro. Quem será o beneficiado?Deputados desumanos. O funcionalismo vai pedir esmola.

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