Um ataque israelense matou nesta segunda-feira (8) um comandante da Força Radwan, um grupo de elite do Hezbollah, no Líbano, confirmou o grupo.
Wissam al-Tawil estava com outro combatente dentro de seu carro quando foi atingido na cidade de Majdal Selm, no sul do Líbano, disseram fontes de segurança para a agência de notícias Reuters.
Segundo o Hezbollah, 130 combatentes já morreram desde o ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro.
O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, alertou Israel em dois discursos durante a última semana para não lançar uma guerra em grande escala contra o Líbano.
“Quem pensa em guerra conosco irá se arrepender”, disse ele.
Há mais de um mês, Israel avança pelo território palestino na Faixa de Gaza. Nesta segunda, combates próximos do principal hospital na região central de Gaza fizeram com que médicos, pacientes e pessoas refugiadas fugissem da região.
Omar al-Darawi, funcionário do hospital, disse que o hospital foi atingido diversas vezes nos últimos dias e que os pacientes foram concentrados em um andar para que os demais médicos possam atendê-los com mais facilidade.
Israel diz que concluiu em grande parte grandes operações no norte de Gaza e agora está se concentrando na região central e na cidade de Khan Younis, no sul.
Papa pede cessar-fogo em todas as frentes
O Papa Francisco, ao abordar os conflitos no Médio Oriente durante seu discurso anual para diplomatas nesta segunda, pediu um “cessar-fogo em todas as frentes, incluindo o Líbano”.
Ele condenou o ataque transfronteiriço do Hamas em 7 de outubro, de Gaza ao sul de Israel, como um ato “atroz” de “terrorismo e extremismo” e renovou o apelo à libertação imediata daqueles que ainda estão detidos por militantes em Gaza.
“É necessário um maior esforço por parte da comunidade internacional para defender e implementar o direito humanitário, que parece ser a única forma de garantir a defesa da dignidade humana em situações de guerra”, afirmou.
O pontífice também disse que o ressurgimento do anti-semitismo desde o início da guerra em Gaza é um “flagelo” que deve ser eliminado da sociedade.