A manifestação de paralisação de atividades dessa categoria, que é responsável pela merenda, cuidado, limpeza, entre outras atividades nas escolas.
“Hoje é um dia histórico para nós, pois estamos em luta por nossos direitos. Precisamos de união e firmeza para que nosso salário seja justo.
Vivemos uma situação muito difícil”, diz Edna Gouveia, ASB e cozinheira na E.E. Bernardo Valadares, de Sete Lagoas. Ela está na função há mais de 15 anos e afirma que onde trabalha são, diariamente, cozidos cerca de 20 k de arroz e quando faz feijoada são 10 k para alimentar quase 600 estudantes.
No período da manhã, a categoria sob a coordenação do Sindicato Único dos trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) participou de uma audiência pública requerida pela deputada estadual Beatriz Cerqueira, presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa e que contou com as presenças dos deputados/as Leleco, Macaé Evaristo e Lohana.
Durante a audiência muitas denúncias sobre a situação precária nas escolas, vários relatos da falta de equipamentos básicos de segurança (EPIs) e em algumas foram relatadas até mesmo proibições dos profissionais de comerem da própria merenda que fazem .
A deputada estadual Beatriz Cerqueira parabenizou o Sind-UTE/MG e a categoria pela organização da luta e destacou a importância das ASBs para o bom funcionamento das escolas.
Mais uma vez reforçou o absurdo que vem acontecendo neste governo com o desvio de função imposto ao delegar para os/as auxiliares de serviços da educação funções de porteiros, capina, entre outros serviços extremamente pesados.
Denise Romano, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) engrossou a voz das ASBs e falou da vergonha desse governo em pagar menos que um salário mínimo a essas profissionais.
“ São a maioria de mulheres, negras, arrimos de família, trabalhadoras e que estão tendo seus direitos negados. O setor de ASBs é o mais explorado e agredido pelo governo do Estado.”.
Denise destacou que hoje a educação levanta a voz para “denunciar essa vergonha e lutar para que ela acabe.
Também estamos em defesa do reajuste de 14.95% do Piso Salarial de janeiro, conforme Portaria do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e até agora não respeitado pelo governo de Minas.
Cobramos do governador que teve quase 300% de aumento de seu salário que pague um salário digno às nossas ASBs senão a luta seja intensificada e radicalizada.”
Crétido da imagem: FotoStudium
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