O Cruzeiro vem alongando a busca e a espera pela definição do novo treinador. Nesta terça, a gestão de Ronaldo Fenômeno chega ao oitavo dia do comunicado da saída de Pepa. O tempo é o mais longo desde 2016. Neste momento, Zé Ricardo é o nome forte para assumir o comando.

Naquela ocasião, o Cruzeiro ficou 16 dias sem técnico, entre a demissão de Deivid e a contratação de Paulo Bento. A negociação com o português foi longa.

Pepa foi demitido na última terça-feira. O Cruzeiro foi comandado, interinamente, por Fernando Seabra, do Sub-20, nos treinos da semana passada e no empate sem gols com o Bragantino, domingo.

Ao longo da última semana, o Cruzeiro tentou efetivar Paulo Autuori no cargo, mas o atual diretor técnico descartou tal situação. Outro nome buscado foi o argentino Gabriel Milito, que acabara de deixar o Argentinos Juniors. Odair Hellmann, ex-Santos e atualmente sem clube, também foi sondado, mas com avanço improvável no negócio.

Sem ainda êxito em anunciar o novo treinador, o Cruzeiro já superou o tempo de espera que a própria SAF viveu no momento de transição com a associação, logo depois do anúncio que Ronaldo Fenômeno seria o comprador de 90% das ações. A saída de Luxemburgo aconteceu em 28 de dezembro, com a efetivação de Pezzolano em 3 de janeiro de 2022.

As demais trocas, entre 2016 e agora, também não alcançaram este tempo. As de menos hiato ocorreram em tempo menor ou igual a um dia. Assim também ocorreu quando Paulo Bento foi demitido do cargo. Mano Menezes, que havia deixado o clube sete meses antes, teve retornando anunciado no dia seguinte ao fim do trabalho com o português.

Em 2019, foi assim na saída de Rogério Ceni para a chegada de Abel Braga, também demitido e substituído em um dia por Adilson Batista.

O mesmo tempo de troca ocorreu da saída de Enderson Moreira para a entrada de Ney Franco, em 2020, e também na transição de Felipe Conceição para Mozart. Neste ano, o tempo foi o mesmo para a saída de Pezzolano e o anúncio de Pepa.

GE


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