Por Gabriel Duarte

Em quatro meses de trabalho em 2024, o Cruzeiro soma a terceira perda de um pilar do projeto para a temporada. Primeiro, a demissão de Nicolás Larcamón, técnico contratado para duas temporadas. Depois, a saída repentina de Rafael Cabral (também com vínculo até o fim de 2025). Agora, a decisão de Pedro Martins de acertar com o Vasco. O clube busca reposição e solução para o cargo de Pedro Martins, assim como nos outros casos.

Inicialmente, a responsabilidade por toda a gestão fica concentrada em Paulo André, braço-direito e amigo de Ronaldo Fenômeno, e que assume de forma interina a gestão do futebol. O ex-zagueiro voltou ao Brasil, no começo do ano, para ficar mais perto da família e se dedicar mais de perto do projeto no Cruzeiro. A gestão do Valladolid ficou com Bruno Mazzioti.

Pedro Martins não esteve na delegação do Cruzeiro na viagem para Concepción, para o jogo contra o Unión La Calera. Inicialmente, não pelo acerto com o Vasco, mas por motivos pessoais, segundo apurou o ge. Com a delegação do Cruzeiro, esteve o CEO do clube, Gabriel Lima.
Pedro Martins respondia a Paulo André e seguia os comandos do ex-defensor no departamento de futebol do Cruzeiro. O clube mineiro ainda não se pronunciou sobre a saída de Pedro Martins, nem como ficará o organograma da gestão.

Apesar de ter Paulo André na gestão do futebol, a Raposa caminha para buscar um substituto de Pedro Martins na estrutura do futebol e a continuidade do trabalho de 2024. A ideia é promover um nome com perfil que se encaixe no modelo de gestão e trabalho propostos pela SAF do Cruzeiro.

Com a decisão da saída de Pedro Martins, o clube fica com cargo vago na estrutura do futebol do clube mineiro. O executivo, agora no Vasco, estava desde o começo do projeto de Ronaldo Fenômeno na SAF do Cruzeiro.

A saída de Pedro Martins era um pedido de parte da torcida do Cruzeiro, que criticava a postura e as contratações feitas pelo executivo nos dois últimos anos.


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