O Atlético-MG trabalha para reforçar e rejuvenescer o elenco principal na próxima temporada. Para isso, conta com alguns jogadores da base do clube que seguem em transição entre juniores e o time profissional. O diretor do futebol do clube, Rodrigo Caetano citou como exemplo o modelo de gestão do Fluminense, time carioca que, com frequência, revela e vende jogadores formados em Xérem.

– É histórico a capacidade deles (Fluminense) de capacitação. Em 2012, o Fluminense foi campeão brasileiro, e o único jogador que era da base naquele ano, era o Wellington Nem. Agora, além do André, o Jhon Kennedy que é formado hoje no Fluminense. É um outro modelo, eles focam muito mais em rentabilizar o ativo. Eles conseguiram um selo, um selo de xérem, disse em entrevista à Rádio Itatiaia.

No Galo, Caetano traçou o planejamento que entende ser melhor para os jogadores formados no clube. Na visão do diretor, é necessário abrir espaço para os garotos no time profissional.

– Primeiro passo para aproveitar os jogadores da base é abrir espaço. Jogadores hoje que estão fazendo transição, Alisson, que já jogou, Vitinho, Rômulo, Cadu, Isaac, Paulo Vitor, vários desses ano que vem precisam ser, na minha visão, segunda, no máximo terceira opção. Mas isso é um processo.

Categorias reativadas

Outro ponto abordado pelo diretor de futebol é sobre as categorias de base menores. Rodrigo ressaltou que a pandemia interferiu na formação dos atletas, formando um hiato nas categorias menores.

– E o processo da base do Galo atravessou, lá quando teve a pandemia, muitas categorias da base menores foram encerradas , exigência do MP. Não tinham como os meninos estarem alojados e treinando e ai você cria um hiato. Fidelizar esses jogadores mais jovem no seu clube. Recomeçar isso demanda tempo.

GE


Avatar

administrator