Os familiares de Moïse Kabagambe, congolês brutalmente morto na Barra da Tijuca, desistiram de assumir os quiosques onde o crime ocorreu, concedidos pela Prefeitura do Rio esta semana.

Segundo o advogado Rodrigo Mondego, que representa a família, eles não assumirão os espaços Biruta e Tropicália. “A família não quer mais aqueles quiosques depois que o dono disse que não sairia. Estão com medo”, disse o advogado, que também é procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Rio.

Em entrevista dias atrás, Celso Carnaval, 81 anos, afirmou que não irá deixar o quiosque Biruta, alegando que o fim da sua concessão está sendo analisada pela Justiça.

Os parentes de Moïse querem conversar novamente com a prefeitura na busca de alternativas. Aceitam, por exemplo, um outro quiosque na orla da cidade, que esteja desativado.
A família teme pela sua segurança – após o crime, eles contam terem sido procurados por policiais como forma de intimidação. Ainda não foi requisitada proteção policial, mas isso não está descartado.

Fonte: Blog do Ancelmo Gois