Após manifestação realizada na manhã desta segunda-feira (21), agentes da segurança pública, em votação aberta, decidiram entrar em paralisação até que o governador Romeu Zema envie projeto de recomposição salarial à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Em Assembleia realizada em frente à ALMG, as polícias Civil, Militar, Penal e o Corpo de Bombeiros decidiram pela paralisação.
A mensagem passada à Polícia Militar é de aquartelamento imediato. Policiais Civis citaram paralisação de serviços como emissão de documentos pessoais e para automóveis.
A decisão foi amplamente apoiada pelos presentes, que entoaram cantos como “se o Zema não pagar, a polícia vai parar”. Ainda não há detalhes sobre como será realizada essa paralisação.
Recomposição salarial
Após a caminhada que começou na Praça da Estação, no hiper centro de BH, servidores da segurança pública de Minas Gerais vão se reunir com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Agostinho Patrus (PV), ainda nesta segunda-feira (21).
A categoria se manifesta em prol da recomposição salarial que teria sido prometida pelo governador Romeu Zema (Novo), dividida em três anos consecutivos. Eles alegam que a medida só foi cumprida no primeiro ano, e que agora Zema defende o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) como condicionante para dar sequência à recomposição.
Os organizadores afirmam que mais de 30 mil servidores participaram da caminhada e, chegando à Praça da Assembleia, na região Centro-Sul da capital, eles reforçam o discurso que defende melhores condições de remuneração dos profissionais.
Fonte: Terra