Neste domingo (15/9), o prefeito Fuad Noman (PSD), candidato à reeleição pela Coligação “BH segue em Frente”, visitou a famosa Feira Hippie, a Feira de Artes, Artesanato e Produtores e Variedades de Belo Horizonte, um dos símbolos da economia e da cultura da capital. Acompanhado do seu vice, vereador Álvaro Damião (União Brasil), e pela primeira-dama, Mônica Drummond, visitou vários estandes e quando parou em uma delas para tomar guaraná, posou para fotos, atendendo aos pedidos das famílias que aproveitaram o domingo para visitar o local.
Durante a caminhada, o prefeito, ao parar para posar para fotos, Fuad comentou que é preciso reconhecer que a feira hoje é um patrimônio de Belo Horizonte. “É um lugar de turismo, é um lugar de compra, é um lugar de geração de emprego, é o lugar de geração de renda. Nós fizemos uma grande modificação aqui na feira, ampliamos espaços, abrimos uma parte para que cada barraca tivesse mais confortáveis e que as pessoas pudessem circular com mais segurança, com mais conforto”, afirmou Fuad.
Antes de encerrar a caminhada, Fuad encontrou-se casualmente com o também candidato Mauro Tramonte, que também cumpria agenda no local. Os dois se cumprimentaram cordialmente.
Pesquisas devem ser analisadas com serenidade
Ao comentar sobre o crescimento de seu nome nas pesquisas, Fuad afirmou que é preciso considerar que pesquisa é o momento e que a análise dos dados exige serenidade: “Do mesmo jeito de quando a gente tinha sete, oito pontos a gente analisava com serenidade. Também agora que a estamos com vinte também analisamos com serenidade”. O prefeito atribui esse crescimento à campanha na televisão. “As pessoas passarem a conhecer. Antes conheciam a obra, mas não conheciam quem fazia a obra, o prefeito ainda era desconhecido”, assegurou, destacando que quando assumiu, há dois anos e meio, se preocupou em trabalhar, não se preocupou em aparecer. “Agora na campanha tenho que aparecer para que as pessoas verem quem é o prefeito.”
Segundo Fuad, a partir do momento que as pessoas começaram a ligar o que está sendo feito na cidade com o nome do prefeito, elas passaram a entender que essa obra precisa continuar. “Tem muita obra que começou e que não termina esse ano. Historicamente, no Brasil, temos um péssimo defeito: os novos governantes acabam abandonando as obras do antigo governante. Isso é muito ruim. Temos uma obra aqui no Parque Municipal que está parada desde 2014. Eu estou retomando essa obra, que é um espaço cultural belíssimo que está parada há dez anos. Imagina quanto de dinheiro foi jogado fora ali. Eu vou concluir porque eu não gosto de deixar obra parada. A pesquisa mostra isso. Que as pessoas começaram a identificar o autor das obras junto com as obras. Muito feliz, acreditando que é possível continuar nessa marcha crescente e trabalhar para ir para o segundo turno e no segundo turno tentar vencer as eleições”, concluiu.
Mais segurança e conforto para feirantes e frequentadores
Fuad disse que nessa caminhada ouviu dos expositores que a Feira melhorou muito, “Logicamente, sempre tem um pedido a mais, tem uma reclamação, algo que seja ajustado. O prefeito precisa conhecer as coisas de perto, ouvir as pessoas. Porque uma coisa é eu ficar ali sentado ali no meu gabinete na Afonso Pena e receber recado. Outra coisa é eu vir aqui e conversar com os feirantes. Nosso objetivo é melhorar a vida do trabalhador, melhorar a vida das pessoas, é criar condição para que as pessoas tenham mais conforto, possam trabalhar mais, melhorar a renda. Então gerar emprego, porque nós vivemos em Belo Horizonte, três grandes atividades econômicas, serviços, comércio e evento. Então essa feira, na verdade, está ajudando em dois desses fatores. Ela é um grande evento que atrai muita gente, é uma área de comércio que gera muita renda”, destacou o prefeito.
Esse novo modelo, implantado após um amplo processo de discussão e escuta da população, consolidou um perímetro expandido, abrangendo uma área de 45 mil m². A feira recebe uma população flutuante de 60 mil visitantes semanais, com um pico de 10 mil visitantes no horário de maior movimento. Atualmente, conta com 1.481 feirantes ativos e 40 vagas destinadas ao Programa de Economia Popular e Solidária. A feira é organizada em 15 setores, conforme os produtos comercializados, incluindo áreas de alimentação.
Hoje, é considerado um dos maiores e mais importantes mercados de artesanato da América Latina. E, além de proporcionar uma fonte de renda para os artesãos locais, é reconhecida como um importante polo econômico da cidade.
Toda essa movimentação começou há 56 anos, quando um grupo de artesãos decidiu se reunir aos domingos para vender suas criações, dando início à atividade comercial que ficou conhecido como Feira Hippie. A Feira foi oficializada pela PBH em 1972. Em 1991, devido ao seu crescimento, foi transferida da Praça da Liberdade para a Avenida Afonso Pena, onde permanece até hoje.
Fotos: Júnia Garrido