Nesta quarta-feira (11/9), o prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Fuad Noman, participou de uma reunião significativa com representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG) na região Centro-Sul da capital. Acompanhado de seu vice na chapa, Álvaro Damião, Fuad destacou o papel essencial do diálogo com entidades de classe e a comunidade para uma gestão eficiente e inclusiva. O encontro teve como objetivo discutir ideias e propostas para o futuro da capital mineira, focando em soluções sustentáveis e de grande impacto para os cidadãos.

Durante o encontro, Fuad assinou um protocolo de intenções proposto pelo CREA-MG e recebeu a cartilha intitulada “Ideias e soluções para os municípios – Contribuições da engenharia, da agronomia e das geociências”, entregue pelo presidente do CREA-MG, Marcos Gervásio. O documento apresenta um conjunto de propostas que já estão em consonância com as ações da atual administração, como a Agenda Verde, que visa à ampliação de áreas verdes e à proteção ambiental, além de ações de infraestrutura voltadas para a regularização fundiária e o enfrentamento de desastres climáticos.

Fuad Noman fez questão de destacar a importância de contar com o apoio de entidades técnicas, como o CREA-MG, na formulação de projetos voltados para o desenvolvimento urbano e social de Belo Horizonte. Para ele, a expertise desses profissionais é essencial para garantir que as obras e programas executados pela prefeitura sejam eficazes e resolvam os problemas crônicos da cidade. “Gestores públicos devem buscar o apoio de entidades de classe e ouvir a comunidade. Muitas demandas simples ficam sem solução por falta de uma escuta atenta aos problemas locais”, afirmou o prefeito, reforçando a importância da colaboração entre os setores público e privado.

O prefeito citou um exemplo marcante de como a proximidade com os moradores pode gerar soluções de grande impacto social. Ele mencionou o caso de uma senhora do bairro Maria Tereza, que estava há dois anos sem conseguir sair de casa por ser cadeirante e não ter condições de se locomover devido aos buracos nas ruas. Após a pavimentação da via pela prefeitura, a moradora agradeceu, dizendo que, antes das obras, vivia “numa prisão”. Fuad destacou que esse tipo de feedback é fundamental para guiar a administração em ações que melhoram diretamente a vida da população.

Atualmente, mais de 800 engenheiros e agrônomos estão envolvidos em diversos projetos da prefeitura, e Fuad afirmou que pretende ampliar ainda mais essa parceria em uma nova gestão, com foco em soluções inovadoras e sustentáveis. O programa “Mulheres na Obra”, que capacita mulheres em áreas como construção civil, foi citado como um dos grandes orgulhos de sua administração. Segundo o prefeito, a inserção dessas mulheres no mercado de trabalho não apenas promove a igualdade de gênero, mas também fortalece a economia local.

Entre as principais áreas de atuação destacadas por Fuad, está o enfrentamento das emergências climáticas, uma questão central em Belo Horizonte, que sofre com enchentes e inundações frequentes. A cartilha entregue pelo CREA-MG propõe soluções para mitigar os impactos das chuvas, como as bacias de contenção de enchentes e a contenção de encostas. Obras como as que estão sendo realizadas na Avenida Vilarinho, com um custo de R$ 120 milhões, foram citadas como exemplos de intervenções de grande porte, mas Fuad também enfatizou a importância de pequenas obras, como a construção de escadas e corredores em áreas vulneráveis, que custam menos, mas têm um impacto profundo nas comunidades.

Outro ponto relevante do debate foi a Nova Agenda Verde de BH, lançada em junho deste ano, que prevê a criação de novos parques e a requalificação de áreas degradadas. A iniciativa busca ampliar as áreas verdes da cidade e promover a adaptação às mudanças climáticas, criando uma cidade mais resiliente e sustentável. Entre as ações já em andamento estão o projeto do Parque Ciliar Comunitário do Onça, que visa à despoluição do Ribeirão do Onça, e a transformação do Aterro da BR-040 em um novo parque urbano.

Outro eixo prioritário para Fuad Noman é a regularização fundiária, uma questão histórica em Belo Horizonte. De 2021 a 2024, foram regularizados mais de 1.500 domicílios, com previsão de conclusão de outros 2.800 até o final do ano. A prefeitura também trabalha na ampliação desses processos, com novas contratações para regularização de vilas e favelas, como as comunidades Nossa Senhora de Fátima e Marçola, no Aglomerado da Serra. Fuad ressaltou que essas ações têm um impacto direto na vida das famílias mais vulneráveis, garantindo segurança jurídica e melhores condições de moradia.

Ele também falou sobre os programas de enfrentamento às chuvas, com destaque para as obras de desassoreamento de barragens e córregos, além de intervenções no Córrego Ressaca e no Ribeirão do Onça. Em 2022, a prefeitura lançou o Programa de Risco Geológico-Geotécnico, com mais de 200 obras emergenciais previstas, beneficiando cerca de 245 mil pessoas. Essas ações integram o compromisso da gestão de melhorar a infraestrutura da cidade e proteger as áreas mais afetadas pelos desastres naturais.

Fuad Noman encerrou a reunião reafirmando seu compromisso com a gestão participativa e o desenvolvimento sustentável de Belo Horizonte. Ele destacou que, em uma nova gestão, pretende ampliar os programas voltados para as vilas e favelas, com foco na realização de obras do Orçamento Participativo, que permite à comunidade decidir quais intervenções são prioritárias em suas regiões. Para o prefeito, o diálogo contínuo com entidades de classe e com a população será o alicerce de uma administração mais eficiente e inclusiva.

A parceria com engenheiros, agrônomos e demais profissionais das áreas técnicas será fundamental para garantir que Belo Horizonte continue avançando em áreas estratégicas, como infraestrutura, meio ambiente e regularização fundiária. “Com o apoio desses profissionais e o conhecimento dos moradores sobre os problemas locais, certamente faremos muito mais em uma próxima gestão”, concluiu Fuad, destacando sua visão de uma cidade mais justa, sustentável e preparada para os desafios futuros.

Foto: Júnia Garrido

 


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