O candidato a prefeito de Belo Horizonte, Gabriel (MDB), e seu vice, Paulo Brant (PSB), se reuniram na noite desta terça-feira com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Belo Horizonte (Sindibel). Durante o encontro, Gabriel garantiu que, se eleito, manterá um diálogo constante e aberto com o funcionalismo municipal.
“Eu acredito na importância do serviço público. Como presidente, criei uma mesa permanente de negociação, concedi um reajuste salarial de 10% e sempre mantive o diálogo com os servidores da Câmara”, destacou Gabriel, lembrando suas iniciativas à frente do Legislativo.
Entre suas realizações, Gabriel mencionou a organização de um concurso público para preenchimento de 94 vagas, com 20% de cotas para negros, uma ação inédita na história da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
“Cuidar do sindicato é cuidar de Belo Horizonte. Um prefeito que vive brigando com o sindicato é tolo. Nunca agi assim enquanto estive na presidência da Câmara”, afirmou Gabriel. Ele ainda criticou outros adversários na corrida eleitoral, apontando que suas candidaturas não seriam viáveis no segundo turno. Além disso, fez referência ao atual prefeito, ressaltando a maneira como ele lida com os servidores públicos.
Gabriel também aproveitou para criticar outros concorrentes na disputa. Ele relembrou a postura de Carlos Viana (Podemos) em relação aos moradores de rua e destacou que Luísa Barreto (Novo), vice de Mauro Tramonte (Republicanos), foi a secretária do governo Zema responsável pelas negociações com o funcionalismo público.
“À direita, temos um candidato que diz que vai expulsar moradores de rua. Se ele trata pessoas em situação de vulnerabilidade assim, imaginem como tratará os servidores em greve. E quem é a vice do Mauro Tramonte? É a pessoa que garantiu um aumento de 300% para o alto escalão do governo e colocou milhares de reais em sua própria remuneração. Foi essa mesma pessoa que obrigou os servidores do estado a fazer vigília na Assembleia”, concluiu Gabriel.