Desde a tarde de terça-feira (17), ao menos 38 membros do Hezbollah foram mortos, de acordo com informações divulgadas pela organização libanesa. Esse é o período mais letal para o grupo desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro.

Embora o Hezbollah não tenha fornecido detalhes específicos sobre as circunstâncias das mortes, há especulações se elas foram causadas por explosões de dispositivos de comunicação ou em confrontos diretos no campo de batalha.

Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, cinco mortes em campos de batalha foram anunciadas desde terça-feira, não relacionadas a explosões de dispositivos, sugerindo que 33 membros do Hezbollah podem ter morrido devido a explosões de equipamentos de comunicação. O Ministério da Saúde relatou 37 mortes no total, sem distinção clara entre civis e combatentes.

O ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, afirmou nesta quinta-feira (19) que 25 pessoas morreram e 608 ficaram feridas nas explosões de walkie-talkies ocorridas na quarta-feira (18). Além disso, o ministério estimou que 12 pessoas morreram nas explosões de pagers na terça-feira.

Segundo informações da CNN, Israel foi identificado como responsável por um ataque que fez com que milhares de pagers pertencentes a membros do Hezbollah explodissem simultaneamente no Líbano. As autoridades militares israelenses, no entanto, não comentaram sobre os incidentes.

Com informações da CNN

 


Avatar

administrator