Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é um dos alvos da operação Nexum, deflagrada hoje pela Polícia Civil do Distrito Federal contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. A informação foi noticiada pela GloboNews e confirmada pelo UOL.

Os policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão, e dois de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

Dois mandados em dois endereços seriam ligados a Jair Renan: um apartamento em Santa Catariana e outro no Sudoeste, em Brasília. Segundo a CNN Brasil, o celular do filho do ex-presidente foi apreendido.

O principal alvo da operação seria o suposto mentor do esquema, que já foi alvo de duas outras ações da Polícia Civil do DF neste ano, a Operação ‘”Succedere” e “Falso Coach”. Maciel Carvalho, 41, era instrutor de tiro de Jair Renan, e foi preso janeiro deste ano.

Maciel seria o alvo do mandado de prisão preventiva. Outro investigado teve a prisão decretada, mas está foragido e também é procurado por crime de homicídio ocorrido em Planaltina/DF.

O grupo agiria a partir de um laranja e de empresas fantasmas. Eles usariam a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abertura de conta bancária e para constar como proprietário de empresas usadas como laranjas.

Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles.

Os alvos da operação são suspeitos dos crimes de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.


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