O presidente Lula (PT) volta a despachar no Palácio do Planalto amanhã, afirmou o ministro Paulo Pimenta a jornalistas. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que Lula “está bem” e segue em repouso hoje por “precaução”.

Lula foi diagnosticado com pneumonia na última quinta (23). Desde então, encontra-se em repouso no Palácio da Alvorada e teve de cancelar a viagem à China que estava marcada para esta semana.

O diagnóstico completo de Lula é de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A. Segundo o Planalto, ele está em tratamento, continua tomando medicação e deve voltar às atividades amanhã.

Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Pimenta confirmou a melhora na saúde de Lula em fala à imprensa na porta do Alvorada.

Em encontro com prefeitos em Brasília, Alckmin, médico de formação, afirmou que o descanso é necessário para a recuperação.

“O presidente Lula está bem, se recuperando. É mais uma precaução, repouso é importante, mas está bem”, disse Geraldo Alckmin, vice-presidente da República.

Alckmin participou nesta manhã da Marcha dos Prefeitos em Brasília. Sem poder ir, Lula enviou 13 ministros para representá-lo, além do vice.

O governo tem tentado dar atenção à chamada “pauta municipalista”. Em seus discursos, Lula costuma falar sobre a necessidade de um pacto federativo e um equilíbrio entre os entes. A ordem no Planalto é para não deixar prefeitos esperando.

Além de republicano, o aceno tem objetivo político: Lula sabe que conquistar apoio dos prefeitos é um caminho necessário para aumentar o apoio popular. Para isso, mais do que qualquer questão ideológica, é preciso ouvi-los.

Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comentou sobre a possibilidade da apresentação do novo marco fiscal (chamado também de “arcabouço” ou “âncora”), sem dar uma previsão.

A divulgação da iniciativa estava prevista para depois do retorno do governo da China. Com o cancelamento, há uma expectativa de que seja apresentado ainda nesta semana.

“[O novo marco] é uma proposta de boa engenharia, bem elaborada. Vamos aguardar”, afirmou Geraldo Alckmin, vice-presidente.

À imprensa, ele defendeu ainda a reforma tributária, outra pauta econômica que o governo pretende encampar no Congresso. A expectativa é que seja aprovada no segundo semestre.

Essa é uma reforma que traz eficiência econômica, que é o que o Brasil precisa para crescer mais forte. Estamos confiantes. Acho que está caminhando –e o caminho é o diálogo”, disse Geraldo Alckmin, vice-presidente.


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