O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, à frente de programas sociais do governo, reconhece a preocupação com o impacto negativo das revisões de gastos em um ano eleitoral. Ele defende que a fiscalização de fraudes é essencial para uma gestão eficiente dos recursos públicos e o cumprimento das regras fiscais.

Dias sugere que, além do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), outros programas como o seguro-defeso e a aposentadoria rural também deveriam passar por uma revisão. Segundo ele, há fraudes em várias áreas e é necessário corrigir essas distorções.

O ministro destacou a resistência de alguns municípios em atualizar os cadastros do Bolsa Família, especialmente em período eleitoral. Embora 94% dos beneficiários já tenham passado pela revisão, cerca de um milhão de famílias ainda aguardam verificação. Dias acredita que essa resistência pode estar relacionada ao ano eleitoral, uma vez que a não atualização pode resultar em bloqueio dos benefícios, o que pode gerar desgaste político.

Além da revisão no Bolsa Família, o ministro também sugere a necessidade de revisar o BPC, citando o crescimento expressivo nas concessões desse benefício desde o final de 2022. Ele acredita que é possível detectar fraudes que podem gerar uma economia significativa, mencionando um potencial de até R$ 16,8 bilhões por ano.

Apesar da possível repercussão política negativa, Dias afirma que combater fraudes é uma obrigação do gestor público e que isso é bem recebido pela população. Ele também defende a revisão em outros programas, como o seguro-defeso e a aposentadoria rural, pois acredita que fraudes estão presentes em todas essas áreas.

 


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