Por Geraldo Elísio (Repórter)

Sinceramente me impressiona a naturalidade com a qual alguns grupamentos – a imensa maioria deles de cultura rastaquera – se insurgem no cenário internacional auto-outorgados em porta vozes de críticas ferozes – e quando possível vaias a nomes geniais de todos os planos culturais da Rússia.

Claro, ninguém é obrigado a gostar deste país. Porém no Brasil e no mundo multidões de analfabetos, semi alfabetizados, luminares que em sua maioria no máximo leram o Almanaque Capivarol – que nem mais existe – atiçado por uma mídia em fase terminal e raros cultos mesmo, porém preconceituosos – por convicção e no meio disto interesses inconfessáveis – se exaltam a dizer asneiras sob o patrocínio do álcool e interesses escusos.

Mas por desconhecimento mesmo ignorando as grandes conquistas daquela nação exposta à sanha mundial. Não se lembram, de escritores do porte de Nicolai Gogol, Fiodor Dostoievsky, Tatiana Tolstaya; músicos do porte de Sergei Rachmaninoff · Reinhold Glière · Nikolai Rimsky-Korsakov, Nikolai Roslavets · Anton Rubinstein · Nikolai Rubinstein · Vladimir Ryabov e outros. Inclusive maestros, musicistas e instrumentistas

Da mesma forma como se esquecem de que Yuri Gagarin foi o primeiro ser humano a ir ao espaço sideral e cunhar a frase poema “A terra é azul”. E anos depois, na sequência da conquista orbital aquela nação construiu outros equipamentos similares utilizados por astronautas do mundo inteiro, inclusive um brasileiro o ministro Marcos Pontes.

Sequer se dão ao trabalho de baixar a grama e relembrar o goleiro Lev Yashin, Voronin e tantos outros – estes dois eu entrevistei no gramado do Mineirão, logo depois que o estádio foi inaugurado. Às centenas de atletas – homens e mulheres – com as suas grandes coleções de medalhas conquistadas em Jogos Olímpicos.

As e os tenistas russos. O Balé Bolshoi e o Balé de São Petersburgo. Será que todos eles e muitos mais se transformaram em motes de vaias? Que retraimento mental é este que assola o Brasil e o mundo? Indague a Joe Biden, Com razão e naturalidade ele apontará os grandes nomes do mesmo naipe do seu país – o que está absolutamente correto – porém duvido que renegue o valor dos russos.

Por interesses econômicos, guerreiros e políticos – ele em baixa no quadro eleitoral norte americano – poderá até lamentar que nomes tão grandes não tenham nascido nos EE. UU. Porém jamais se utilizará das vaias dirigidas aos adversários, atribuindo isto a povos de países desconectados da civilização, gente de raças inferiores.

A dita elite brasileira pelo menos ainda não chegou e espero que não chegue nunca a este nível de baixa escolaridade e cultura, sendo eles os primeiros a ocupar os caros lugares onde tais eventos costumam ocorrer. Deixam que o ridículo e a insensatez sejam praticados pelos ignaros, que mesmo dispondo de dinheiro não sabem dele se utilizar a não ser para a prática do acúmulo insensato que não levarão para lugar algum quando a Dama do Nunca Mais vier bater às suas portas.

Além do mais os físicos e físicas, médicos e médicas, gente que orgulha o ser humano de assim ter surgido na terra

Se eu estiver errado, por favor, me informem. Afinal não sou o dono da verdade e nem quero ser. Apenas por uma curiosidade natural de repórter, observo as coisas acontecerem, registro e cumpro o meu dever de informar aos internautas que me honram com as suas leituras.

Paz, Mir, Peace.

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