Trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) realizaram um protesto nesta sexta-feira, 9 de maio, em frente ao Hospital João XXIII, na região central de Belo Horizonte. Eles exigem o reajuste anual dos salários e denunciam o que consideram descaso do governo Romeu Zema (Novo) com a saúde pública estadual.

A manifestação foi motivada, entre outros fatores, pelo fechamento do bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), medida que, segundo os sindicatos, vem gerando sobrecarga especialmente no Hospital João XXIII, que tem absorvido a demanda de outras unidades da rede.

“Essas condições afetam não apenas os trabalhadores, mas comprometem diretamente o atendimento aos pacientes. O governo permanece indiferente, apesar de nossos constantes apelos por melhorias”, afirmou Carlos Martins, presidente do Sindpros e da Asthemg.

Após o ato inicial, os servidores caminharam até a Praça Afonso Arinos, onde se juntaram a representantes de outras categorias do funcionalismo público mineiro. De lá, seguiram em passeata pela avenida Afonso Pena até a Praça Sete, com faixas, carro de som e palavras de ordem, em protesto contra a desvalorização dos serviços públicos e o sucateamento da estrutura estatal.

Os sindicatos exigem que o governo estadual conceda a reposição das perdas inflacionárias acumuladas, estimadas em 4,6%, e reforçam que a sobrecarga de trabalho nas unidades de saúde decorre da falta de profissionais.

Diante da ausência de respostas concretas, os trabalhadores decidiram encaminhar um novo ofício ao governo de Minas, reiterando a cobrança por reajuste salarial. Também foi marcada uma nova Assembleia Geral para daqui a 15 dias, quando será avaliada a resposta da gestão Zema e os rumos do movimento serão redefinidos.

Foto: Divulgação Asthemg e Sindpros


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