O ministro Alexandre de Moraes deu concedeu liberdade provisória a 12 pessoas presas em flagrante no dia 9 de janeiro quando estavam acampadas nas imediações de quartéis no Norte do país.

Moraes afirmou não ver indícios de conexão com as investigações realizadas contra o grupo. Essas pessoas estavam perto do 4º Batalhão de Infantaria e Selva do Exército Brasileiro, em Rio Branco (AC), e do 2º Batalhão de Infantaria e Selva do Exército Brasileiro, em Belém (PA). Elas incitavam as Forças Armadas contra os poderes constitucionais.

O ministro também disse que não é competência do STF julgar esses casos. Ele encaminhou os processos para a Justiça Federal do Acre e do Pará, alegando que o juízo competente é o do local da infração. A decisão foi tomada ontem.

Segundo ele, a eficácia das prisões já foi suficiente nesses casos. As medidas cautelares aplicadas foram:

proibição de ausências das comarcas e do país;
entrega e cancelamento de passaportes;
recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana;
uso de tornozeleira eletrônica;
obrigação de apresentação em juízo no prazo de 24 horas;
comparecimento semanal em juízo;
suspensão imediata de portes de arma de fogo;
proibição de uso das redes sociais e de comunicação com os demais envolvidos.

Total de presos foi de 2.521 pessoas no 9 de janeiro.

Destas, 745 pessoas foram liberadas imediatamente após a identificação. Entre os liberados estavam os maiores de 70 anos, os com idade entre 60 e 70 anos com comorbidades e cerca de 50 mulheres que estavam com filhos menores de 12 anos nos atos.

Hoje, estão presos atualmente um total de 293 pessoas, 81 mulheres e 212 homens. O número de detidos corresponde a pessoas que continuam presas e outras que foram encontradas depois de 9 de janeiro.


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