O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou nesta sexta-feira (13) que prefere não ser o candidato da direita ao Palácio do Planalto em 2026, mas que está disposto a assumir a missão, caso seja considerado a melhor opção. Durante um evento no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Zema também reafirmou seu apoio ao vice-governador, Mateus Simões, como candidato ao governo do Estado. A disputa em Minas pode incluir aliados bolsonaristas, que articulam um nome próprio para concorrer.
“Já disse que, em 2026, tenho duas grandes missões: apoiar o vice-governador, Professor Mateus, como candidato ao governo de Minas, e apoiar um nome da direita ou centro-direita para a presidência da República. Se esse nome for o meu, não tenho essa pretensão pessoal, preferiria apoiar. Mas, para mim, missão dada é missão cumprida”, afirmou Zema.
Zema mencionou que os governadores alinhados à direita e centro-direita estão em diálogo para construir um consenso em torno de um nome para a disputa presidencial. “Se disserem ‘você é o melhor, tem que ir’, tudo bem. Mas, se falarem que é outro nome, estarei junto, apoiando. Em 2026, vocês vão me ver rodando Minas e o Brasil, dando apoio ao Mateus e a um candidato, seja ele quem for dependendo das conjunturas políticas”, explicou.
Durante o encontro, Zema também criticou a política fiscal do governo federal, apontando-a como responsável pela alta taxa de juros, que, segundo ele, prejudica a economia. “Assistimos ao aumento da taxa de juros, que continuará subindo. Irresponsabilidade fiscal significa juros altos, inflação, recessão e desemprego. Todos lembram de 2015 e 2016, uma tragédia. A economia caiu quase 8% em dois anos, e foram os piores anos da minha vida como empresário”, destacou.
Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG